O deputado Neodi Saretta repercutiu hoje, no plenário da Alesc, o relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) que registrou 119 cidades catarinenses infestadas pelo mosquito Aedes aegypti, inseto que transmite a dengue, a zica e a chikungunya.
“A concentração ocorre nas regiões Oeste e litorâneas do Estado e estamos muito preocupados”, disse. Segundo ele, não basta apenas fazer reuniões, é preciso que na ponta, os municípios promovam grandes ações para efetivamente combater os focos de infestação e obter resultados positivos.
Segundo o parlamentar, pelo menos quatro cidades estão no nível de epidemia de dengue, que ocorre pela relação entre o número de casos confirmados com o de habitantes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes. “Temos município que apresentou 26% do total de casos e já há morte registrada.”
Saretta ressaltou que todas as orientações necessárias para evitar a proliferação e a infestação do mosquito estão disponíveis, mas que a Secretaria de Estado da Saúde precisa repassá-las à população e realizar ações efetivas e não apenas “pedir para a Vigilância Sanitária dar uma passadinha quando um foco for identificado.”
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