Nesta quinta-feira (24) foi realizada a primeira reunião do ano do comitê de crise da Covid-19 em São Bento do Sul, quando foram apresentados dados referentes à vacinação e sobre a evolução e controle dos casos no município.
Em relação à vacinação do público adulto, ou seja, de pessoas acima de 18 anos, os números da Secretaria de Saúde mostram que até terça-feira, 60.603 pessoas foram vacinadas em São Bento do Sul, o que representa um total de 94,19% da população quanto à primeira dose. Com base nas estimativas do IBGE, 3.733 pessoas não foram vacinadas.
Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, foram vacinados com a primeira dose 6.266 jovens, o que representa 92,7% do público estimado. Apenas 493 estão faltando. A menor taxa de imunização em primeira dose está com as crianças de 5 a 11 anos de idade, pois somente 2.551 crianças foram vacinadas, o que representa 31,67% do público. Outras 5.504 crianças são aguardadas nos postos de saúde.
Quando se observam os dados relacionados à segunda dose, até terça-feira, a Secretaria de Saúde contabilizou 58.549 aplicações, o que representa 91% do público adulto, ou seja, das pessoas acima de 18 anos de idade. Ainda não compareceram para a segunda dose 5.787 pessoas. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos foram vacinados 5.022, o equivalente a 74,30% do total. Restando ainda 1.737.
Sobre a dose de reforço, até terça-feira foram vacinadas 21.912 pessoas. Isso representa apenas 49,45% das pessoas que receberam a segunda dose até 21 de outubro do ano passado. No caso da dose de reforço, ela somente é aplicada após quatro meses da segunda dose. Mesmo assim, ainda não compareceram aos postos para completar o esquema vacinal 22.398 pessoas.
Ainda durante a reunião houve apresentação dos valores aplicados no enfrentamento à pandemia no município. Somente neste ano foram R$ 151.938,55. No ano passado os gastos com a Covid-19 em São Bento do Sul foram de R$ 4.151.509,79, e em 2020, R$ 10.929.779,50, totalizando até agora R$ 15.081.289,29. Estes valores são apenas os que passaram pelo Fundo Municipal de Saúde.
Normativa para afastamento – Outro ponto tratado na reunião foi com relação à normativa municipal para afastamento com síndrome gripal. Conforme a norma técnica, o período de transmissibilidade do coronavírus ocorre entre 5 a 7 dias de sintomas, e da influenza nos primeiros 7 dias, e a importância de se manter as medidas de prevenção, como uso da máscara para reduzir o risco de transmissão dos vírus e o distanciamento social.
Com base nestes dados, a recomendação é que pessoas com síndrome gripal, independentemente do resultado dos exames, seja afastada por 7 dias a partir do início dos sintomas, desde que não apresente febre nas 24 horas anteriores ao fim do prazo, e redução significativa dos sintomas. Quem tiver sintomas deve permanecer afastado por 10 dias. Esta mesma regra vale para pessoas que tenham diagnóstico positivo para Covid-19, desde que sintomática.
Caso positivo para Covid-19, mas sem sintomas (assintomática), o período de afastamento é de 7 dias a partir do dia do resultado positivo do exame. Pessoas com influenza, o afastamento é de 7 dias a partir do primeiro dia de sintomas, ou 3 dias após início do tratamento antiviral. Para todos os casos, a recomendação, a título de medida de precaução, é que o paciente evite viagens até completar 10 dias do início dos sintomas, assim como permanecer em ambientes fechados com mais pessoas para evitar a contaminação.
Se a pessoa teve contato com outra confirmada com Covid-19, há também regras. Caso a pessoa contactante já seja vacinada ou teve Covid-19 nos últimos 90 dias, esta não precisa de afastamento. Porém, os sintomas devem ser monitorados diariamente e medidas de precaução devem ser adotadas por 10 dias. Caso a pessoa contactante não tenha sido vacinada, ela então deve ser afastada por 5 dias a partir do último contato com a pessoa doente, assim como deve manter as medidas de precaução por 10 dias.
Em todos os casos não é necessário realizar novo exame para confirmar o fim do período de afastamento. Lembrando que o teste negativo, tanto para Covid-19 como para Influenza, não descarta que o paciente possa estar com a doença ativa.