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O Brasil precisa parar para conter a Covid-19!

Sábado, 13 de março de 2021


O Brasil precisa parar para conter a Covid-19!

 

Multidão se aglomera na Saara, região comercial do Rio de Janeiro, em dezembro de 2019.

 

 

Com recorde de mortes em 24 horas, atingindo a triste marca de duas mil vidas perdidas, o Brasil leva finalmente um choque de realidade. Governadores e prefeitos decidem implementar medidas de prevenção mais rígidas. O Congresso aprova lei que permite a compra de vacinas por estados e municípios e o setor privado, desde que com doação integral para o SUS.

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Se chegamos — finalmente — à conclusão de que todos os esforços devem ser dirigidos para vacinar e prevenir, e agora líderes e empresários querem ajudar, há que organizar a bagunça e contemplar alguns pontos na cadeia: comprar vacinas, distribuir vacinas, vacinar a população, e garantir os auxílios necessários para que a população, principalmente a mais carente, fique em casa.

Distribuir e aplicar vacinas é responsabilidade do PNI e dos municípios. Vacinamos milhões de brasileiros anualmente. Temos um dos melhores programas de imunização do mundo, com excelente cadeia de distribuição e salas de vacinação espalhadas pelo país. Comprar vacinas seria responsabilidade do Ministério da Saúde, que infelizmente tem sido omisso. Parece que em breve veremos mudanças, e fala-se em assinar acordos com Pfizer e Janssen, mas até o fechamento da coluna, ainda eram promessas.

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Com a nova lei, estados e municípios ganham competência para compra. Aqui os empresários podem ajudar. Muitos municípios não têm a verba necessária, e poderiam se beneficiar de doações de filantropos. Compra direta de vacinas por filantropia para doar ao SUS também será necessária e bem vinda, caso o Ministério falhe novamente nos acordos com as multinacionais.

Mas temos que ser realistas. A falta de planejamento para adquirir as vacinas em tempo hábil atrasou a imunização. Vacinas virão, mas não agora. Receberemos doses em quantidade significativa provavelmente só a partir da metade do ano. Enquanto isso, nossas melhores armas ainda são máscaras e distanciamento. E, se por um lado, o governo agora resolveu abraçar a vacinação, seguimos órfãos para implementar medidas preventivas.

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Para otimizar esforços, o setor privado pode contribuir muito com ações humanitárias para permitir que a população fique em casa, e que o lockdown seja efetivo. Doação de máscaras PFF2 e testagem para todas as escolas públicas seriam muito mais efetivas para uma volta às aulas segura do que direcionar esforços e campanhas publicitárias para resolver problemas que não existem. Tendo vacinas, o PNI sabe o que fazer. Tendo auxílio financeiro e informação adequada, a população saberá o que fazer.

Na ausência do governo federal, os entes federativos, a iniciativa privada e o terceiro setor, amparados pelo Congresso Nacional e pelo STF, podem vacinar e implementar medidas preventivas. Mas fica o aviso aos ocupantes do Planalto — agora mascarados, desesperados para tentar reescrever o ano de 2020 e negar sua responsabilidade: não se iludam. Quando vencermos a pandemia, não se atrevam a tentar usurpar o crédito. Os familiares dos 270 mil brasileiros não vão esquecer como chegamos até aqui. Em honra de sua memória, não esqueceremos também.



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