Esclarecimentos

A Diretoria da Celesc informa que, desde o início das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2019-2020, tem se pautado em levar ao empregado INFORMAÇÃO clara, objetiva e responsável a respeito dos argumentos que subsidiam a proposta que vem sendo apresentada aos Sindicatos representantes. 

É sabido que o processo negocial envolve diversas fases e é construído rodada a rodada, até que se chegue à proposta final. A paralisação do dia 17 de setembro, portanto, aconteceu sem a apresentação da proposta final por parte da Empresa. A 4ª e última Rodada de Negociação estava marcada justamente para o dia 17.    

A Diretoria pondera, ainda, que a discussão dos Acordos Coletivos de Trabalho na Celesc são fundamentais para a manutenção da Celesc Pública, que precisa ser cada dia mais eficiente, oferecendo serviços de mais qualidade e a custos menores.

Nos últimos anos muitas adequações foram realizadas na Empresa nesse sentido, porém ajustes ainda precisam acontecer para garantir o equilíbrio econômico-financeiro da Empresa e a renovação da concessão. Nesse contexto, entre as principais propostas apresentadas aos Sindicatos estão:

- Garantia de emprego de 3 anos e estágio probatório de 1 ano.

- Reajuste de 3,20% no salário e em benefícios como: auxílio babá e creche, auxílio funeral, auxílio deficiente, adicional de linha viva e adicional de operação.

- Reajuste de 4,05% para o Vale Alimentação, que passa para R$ 38,50, e Vale Natal de R$ 1.500,00, com reajuste de 11,11%.

A proposta apresentada faz com que os empregados possuam uma remuneração comparada às melhores carreiras salariais das empresas do Setor Elétrico. Além do salário, outros benefícios como: plano previdenciário, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), e os demais auxílios, que compõem o valor mensal que o empregado recebe fazem com que a média de remuneração anual chegue a 20 salários. Isso sem contar outras obrigações, como FGTS (8% ao mês) e INSS (20% ao mês). Em alguns casos, a remuneração pode chegar a 24 salários no ano.

Para explicar melhor, podemos usar como exemplo um empregado que recebe R$3 mil mensais + benefícios:

-     Salário: R$ 3 mil por mês;

-     Décimo Terceiro: 1 salário;

-     Vale alimentação: R$ 1.110,00 mês / R$ 14.670,00 ano, o equivalente a 4,9 salários por ano;

-     PLR em 2018: Cerca de R$ 9 mil (3 salários).

Ainda, com base no exemplo, é preciso destacar os investimentos da empresa com empregados:

-     Celos Previdência: R$ 260,00, em média, para quem ganha cerca de R$ 3mil. Por empregado/mês (1,1 salário). A média geral da Celesc é de cerca de R$ 800,00 por empregado;

-     Celos Saúde: Em média R$ 590,00 por empregado/mês (2,4 salários).

Ainda são oferecidos pela empresa benefícios como: auxílio estudante, auxílio pós-graduação, incentivo à prática de esportes, programa nutricional, ginástica laboral, licença prêmio.

Para se ter uma ideia, somando apenas os três principais benefícios (vale alimentação, plano de saúde e previdenciário) a Celesc  desembolsa cerca de R$ 140 milhões por ano.

Nos últimos anos, muitas adequações já foram realizadas no sentido de reduzir o custo de pessoal, como programas de incentivo à demissão, mas muitos ajustes ainda precisam acontecer. Algumas propostas, como o custeio do Plano de Saúde, ainda serão discutidas, em conjunto, com Sindicato e Celos, até o mês de dezembro. São mudanças importantes, pois impactam bastante o futuro da Celesc. Agora, a proposta final do acordo será apresentada aos empregados.

A Diretoria ainda informa que os serviços estão funcionando normalmente em todo o estado, sempre com a proposta de atender o cidadão catarinense com agilidade e eficiência.