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Município é indicado para sediar Central de Certificação do SIF

Negociações com o Ministério da Agricultura estão avançadas. Prefeitura até já definiu espaço para o novo órgão que irá atender regiões no Paraná e Santa Catarina

Sexta, 16 de agosto de 2019

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pode instalar em breve uma nova Central de Certificação Sanitária do Serviço de Inspeção Federal (SIF) em Jaraguá do Sul. As tratativas entre Governo Federal e Prefeitura neste sentido foram inciadas há pouco mais de um mês e estão bem avançadas.
Uma vez efetivada esta parceria, o Município vai ceder espaço físico, anexo à Secretaria de Desenvolvimento Rural e Abastecimento, além de mobiliário e equipamentos (computadores). Já a contrapartida do Ministério será com servidores para a equipe técnica e veículos.
O diretor de Decisões Administrativas do Gabinete da PMJS, João Berti, informa que o termo de parceria já foi assinado pelo prefeito Antídio Lunelli e enviado à Superintendência do Mapa na Capital. A documentação deverá passar ainda por análise do próprio Ministério da Agricultura, em Brasília (DF).
O Serviço de Inspeção Federal, também conhecido pela sigla SIF, é um sistema de controle do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil que avalia a qualidade na produção de alimentos de origem animal comestíveis ou não comestíveis. Em Santa Catarina, esta atividade é atendida pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa) da Superintendência 9ª Região do Mapa em Florianópolis.
O que reforça a escolha por Jaraguá do Sul foi a indicação feita pela próprio chefe do Serviço de Inspeção de Origem Animal (Sipoa) em Santa Catarina, Clóvis Augusto Versalli Serafini. “Hoje, somos responsáveis aqui em Florianópolis pela fiscalização da 9ª região do Brasil que envolve todo o Sudoeste, o Centro, o Sul, Sudoeste do Paraná e, obviamente, todo o Estado de Santa Catarina. Temos atualmente três pontos de apoio na cidade de Itajaí, Chapecó e Concórdia, mas apenas dois deles (Chapecó e Itajaí) emitem certificados sanitários”, observou o responsável pelo SIF no Estado.
Para Serafini existe a necessidade de um novo ponto de apoio para este trabalho, que seja estratégico para atender parte do Vale do Itajaí, não especificamente litoral, mas a parte continental, o próprio Planalto Norte Catarinense e inclusive o Sudoeste e o Centro-sul do Paraná. “Pensamos numa cidade com condições e que atende todos os requisitos e não tivemos dúvida que Jaraguá do Sul seria a melhor opção”, argumentou.
Incremento na economia local - A instalação da terceira central de certificação do SIF em Jaraguá do Sul, na opinião de Clóvis Serafini, também incrementaria o fluxo comercial, trânsito de cargas que passariam por Jaraguá do Sul e a própria economia do Município. “Um exemplo prático que a gente tem e que já funciona há cinco meses é a central de certificação de Itajaí que hoje certifica uma média de 300 contêineres exportados por dia que passam pelo crivo do Serviço de Inspeção Federal de Itajaí”, destaca. “Nossa expectativa é que a gente assine por volta de 30 certificados por semana inicialmente em Jaraguá.”
Serafini também ressaltou a questão indireta que envolve o trabalho do SIF. “O Município de Itajaí e da própria superintendência do porto, nos colocou que houve um incremento considerável de indústrias que já estão ponderando em se fixar ao redor da cidade de Itajaí. Afinal, a certificação sanitária internacional não trata meramente uma questão burocrática, informal ou papel, mas sim que envolve uma operação industrial, Muitas vezes isso depende de entrepostos frigorificados ou de estruturas que possam armazenar, manipular os produtos de alguma forma” exemplificou.
O secretário de Desenvolvimento Rural de Abastecimento da PMJS, Daniel Peach, que participa efetivamente para a instalação desta central no Município é da mesma opinião. “Como o Clóvis mencionou: o maior benefício é a instalação de agroindústrias de grande porte com SIF em nossa região, mais perto dos escritórios certificadores do Serviço de Inspeção Federal”, disse Peach. “E hoje os fiscais não tem nenhuma sede nesta região o que os obriga ficar viajando de agroindústria em agroindústria. Ou seja sem um ponto fixo, mais próximo para que os empresários ou proprietários destes estabelecimentos consigam encaminhar processos, tirar dúvidas, assim por diante” avaliou o secretário jaraguaense.



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