Mais uma morte por gripe A foi registrada em Santa Catarina, desta vez em São João Batista, na Grande Florianópolis, chegando a 19 casos no ano. Destes, 17 foram pelo vírus Influenza subtipo A (H1N1) e 2 pelo Influenza subtipo A (H3N2).
Outras 88 pessoas morreram pelo o que a Vigilância Epidemiológica chama de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Dentre os pacientes, 79 tiveram resultado negativo para os vírus Influenza A e B, sendo classificados como SRAG não especificada, oito foram diagnosticadas por outros vírus respiratórios e um caso ainda está sendo investigado.
Dentre os 19 indivíduos que evoluíram para óbito por influenza, 16 apresentaram pelo menos um fator de risco para agravamento: 10 com doença cardiovascular crônica, nove idosos e oito com diabetes mellitus.
Os pacientes acometidos pelo vírus eram residentes em Joinville, Blumenau, Chapecó, Jaraguá do Sul, Tubarão, Balneário Camboriú, Biguaçu, Brusque, Canoinhas, Florianópolis, São Bento do Sul, São João Batista e São Francisco do Sul.
Em relação à faixa etária, houve 3 casos em pessoa de 40 a 49 anos; 7 casos entre 50 a 59 anos e 9 casos em pessoas acima de 60 anos, de acordo com a Tabela 5.
Segundo a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), até o momento, os registros de casos de Influenza estão dentro do esperado para o período.
“O perfil de casos mostra a importância de a população procurar o serviço de saúde mais próximo da residência aos primeiros sinais e sintomas de gripe para o tratamento adequado, em especial os portadores de fatores de risco para agravamento e óbito (idosos, crianças, doentes crônicos etc.), pois estes têm maior probabilidade de apresentar complicações quando infectados pelo vírus Influenza”, informou o órgão no último boletim sobre a doença.
Apesar de o vírus influenza intensificar-se no período de maio a agosto (inverno), ele circula todos os meses do ano, portanto, devem ser reforçadas as medidas de prevenção, principalmente lavar as mãos com frequência e evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.
Também é necessário manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, limpos com álcool, e não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.
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