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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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Tornando-se uma pessoa mais amorosa

Segunda, 13 de junho de 2011

A reflexão que faço aqui é com base em I Cor 13,13. Amor é uma palavra mal interpretada e mal compreendida. Nós temos culpa neste erro semântico, pois usamos indistintamente a palavra amor para tudo: amo minha esposa, meu trabalho, minha filha, amo comer pizza, etc. É difícil dar e receber amor quando não compreendemos o significado da palavra. Porque só sei praticar algo conscientemente se consigo inteligir o sentido noético do ato na sua abstração. Muitas pessoas pensam que o amor é sentimento. Na verdade, é algo mais profundo. O amor produz o sentimento. Freqüentemente agimos pelos sentimentos e fazemos coisas erradas. Nas telenovelas há um grande senso de irrealidade porque os personagens agem exclusivamente pelo sentimento. Mas uma pessoa suficientemente madura age pela razão e pelo espírito. Muitos pensam que o amor é incontrolável: “estou amando”, “não tenho culpa se estou amando” ou “simplesmente não amo mais”. O amor se resume em duas coisas: Colossenses 3,14: Questão de Escolha: “Acima de tudo porém, revista-se do amor, que é o elo perfeito”. O amor é algo que podemos escolher, se fosse um sentimento não poderíamos escolher. E em I João 3,18: Questão de Conduta: “Filhinhos, não amemos de palavras nem de boca, mas em ação e em verdade”. Ou seja, uma ação e não um sentimento. Por exemplo: o marido que diz à esposa “eu morreria por você”. Ele sempre diz isso mas nunca cumpre. Deus nos ensina a amar colocando ao nosso lado pessoas detestáveis. Amar as pessoas amáveis, afinal de contas, é fácil. Tudo na pessoa detestável nos incomoda (jeito, fala, roupa, cabelo, etc.). Jesus não nos mandou ter afeto caloroso por todos. Ele mesmo não se dava muito com os fariseus. Não precisamos gostar de todos, mas temos que ser amáveis com todos. Há cinco passos para aprendermos a amar. Primeiramente em Ef 3,17-20, precisamos experimentar o amor de Deus. Precisamos compreender, conhecer e ser cheios, tomados do amor de Deus. Em 2 Cl 3,13 vemos que precisamos perdoar nossos inimigos. É impossível amar alguém completamente e guardar ressentimento contra essa mesma pessoa. Não podemos dar amor total quando nosso coração está dividido. Mahatma Gandhi disse “nunca fui ofendido na minha vida”. Ou seja, eu decido quem me magoa. Em Fl 2,4-5 vemos que precisamos pensar com ternura. Pensar com ternura é preocupar-se com as necessidades, com os sofrimentos, com os problemas, com os desejos e os objetivos alheios. Se mudarmos nosso pensamento mudaremos nosso comportamento. O foco deve ser nas necessidades e não nos erros. Quartamente, em Lc 6,27-28 encontramos o mandamento “Aja com amor”. Nossas atitudes influenciam nossas emoções e nossos pensamentos também influenciam nossas emoções.  Em Lc 6,27-28 nos é ensinado alguma coisa: devemos amar nossos inimigos, devemos fazer o bem, abençoar aos que nos maldizem, orar pelos que nos maltratam. Finalmente, quinto passo para aprendermos a amar, em I Cor 13,7, devemos esperar o melhor. Este talvez seja o passo mais difícil. Temos a tendência de corresponder às expectativas das pessoas, quando espero o melhor, extraio o melhor. Temos de tratar as pessoas como elas gostariam que fossem tratadas: como vencedoras, amáveis, educadas. Tenho que agir para sentir. A ação precede os frutos, o compromisso precede as graças e bênçãos. Uma semana abençoada aos meus leitores. 



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