São Bento - Policiais Militares se deslocaram até o bairro Centenário, Rua Carlos Blodorn onde segundo informações, neste endereço há um masculino, J.L.S. o qual é suspeito de ter praticado roubo a um caminhão de bebidas no momento em que o motorista e seu ajudante faziam entrega em um estabelecimento comercial no Rio Vermelho Povoado.
No endereço do suspeito J.L.S, Policiais Militares conversaram com uma testemunha, a qual relatou que J.L.S. reside no local há cerca de dois meses pagando pensão, mas que no momento havia saído com uma moça, a qual é esposa do Sr. Rafael Boddenberg que foi preso no dia anterior por crime de falsificação de documentos e adulteração de veículos. (Veja matéria aqui). Neste mesmo local estava estacionado um veiculo VW/ Voyage, placas ASC-2725 da cor prata, emplacado em Curitiba-PR, e que segundo a testemunha pertence a Rafael Boddemberg, pois J.L.S “trabalha” para Rafael Boddemberg já faz algum tempo. Em vistoria ao veiculo foi verificado a numeração do chassi, que aparentava sinais de adulteração, bem como no assoalho do veiculo, ao redor do chassi. Segundo informações este veiculo chegou pela manhã no endereço citado, com J.L.S e a esposa de Rafael Boddemberg.
No veiculo foi localizado o CRLV (documento do veiculo) que também apresentava sinais de adulteração. Após franqueada a entrada dos policiais ao quarto de J.L.S. foi localizada a chave do veiculo, manual do proprietário, além de uma bolsa contendo roupas de J.L.S. também dentro do guarda-roupas, foram encontrados um embrulho plástico, onde havia uma substancia branca, aparentando cocaína, e duas buchas pequenas da mesma substancia, mais dois aparelhos de telefones celulares, pertencentes a J.L.S. Todo material foi encaminhado ao IGP para pericia.
Até o momento o autor não foi localizado, mas as buscas prosseguem.
Nota da redação: Na tarde anterior, nossa redação recebeu telefonema de alguém que se intitulou como Paloma e se dizia menor e esposa do acusado Rafael Boddemberg. A mesma exigia que seu endereço fosse retirado da matéria pois temia represálias de vizinhos. Também que os documentos não eram falsos e que pertencia a uma antiga revenda de seu marido e que as armas eram de brinquedo.