Nesta semana o prefeito Magno Bollmann, acompanhado do secretário de Planejamento e Urbanismo, Luiz Claudio Schuves, está em Brasília (DF), onde cumprem agenda de reuniões na busca por recursos nas mais diversas áreas para o município de São Bento do Sul.
Na agenda também esteve a participação na XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CMN), Glademir Aroldi ressaltou que a Marcha é a maior representatividade da democracia brasileira e que o tema “Unidos pelo Brasil” não poderia ter um significado maior do que nesse momento. “O movimento municipalista brasileiro é formado por autoridades de todos os partidos e hoje estão aqui unidos e prontos para juntos construir um novo pacto federativo”, disse Aroldi.
Aroldi lembrou que já se passaram 31 anos desde que o artigo 23 da Constituição Federal determinou o pacto federativo. Ele alertou que apenas 13% do que é arrecadado pela União é direcionado aos cofres municipais. “Não podemos abrir mão de todos os recursos que são arrecadados pela União. Os prefeitos não aguentam mais”, evidenciou Aroldi.
O líder do movimento municipalista apresentou as principais pautas prioritárias definidas pelo Conselho Político da entidade, representado pelos líderes estaduais. O presidente da CNM reforçou que, atualmente, os gestores locais não aguentam mais ultrapassar os limites de gastos com pessoal, mas, por outro lado, os Municípios têm o maior número de desempregados já visto neste país. ”Não se faz saúde, educação e assistência social sem pessoas. Quando realmente os recursos vão chegar nas administrações locais?”, questionou o líder.
O prefeito Magno destacou como um momento importante, pela grande presença de prefeitos de todo o Brasil. “Hoje a distribuição de recursos aos municípios representa 65% para o Governo Federal e 35% para estados e municípios. Então, quer se fazer a inversão disso, transferindo 70% para estados e municípios e 30% para o Governo Federal. Essa é a grande briga aqui, que o presidente da República assina embaixo, bem como o Ministro de Economia, Paulo Guedes, que também tem a mesma visão”, completou Bollmann.