Um crime chocou a população da pacata cidade de Dumont, a 331 km de São Paulo. Por volta de 9h desta quinta-feira (26/05), um sargento de 43 anos, que comandava o destacamento na cidade havia oito anos, invadiu a delegacia, sem farda, com uma arma calibre 40 da corporação, e atirou contra o investigador Aloizio Antonio de Oliveira, de 63 anos.
Em seguida, o sargento se suicidou com um tiro na cabeça. O investigador foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta de 11h30 no Hospital São Francisco, em Ribeirão Preto, a 313 km da capital paulista. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o crime. Apesar do mesmo sobrenome, os dois não eram parentes.
Antes de ir à delegacia, o sargento, que estava de licença-prêmio havia cerca de duas semanas, ainda passou no destacamento da PM, a um quarteirão de distância. Em seguida, ao entrar na delegacia, ele foi direto à sala de Aloizio. Um dos filhos do investigador tinha acabado de deixar um lanche para o pai e ouviu, do lado de fora do prédio, os gritos dele.
No passado, os dois se desentenderam, mas o problema já teria sido superado, disse o delegado Cláudio José Ottoboni, que preside o inquérito.
Nunca ouvi reclamação do PM contra o investigador e nem do investigador contra o PM nos últimos dois anos, período em que estou no comando da Delegacia Seccional de Sertãozinho.
Porém, existem boatos de que os desentendimentos ainda continuavam. Aloizio já foi vereador na cidade. Ottoboni vai averiguar ainda a informação de que o sargento estaria sob investigação sigilosa da Polícia Federal. A PF de Ribeirão Preto confirma apenas que existe uma investigação em Dumont, sob segredo de Justiça, com apreensões de documentos.
Fonte: R7 Noticias