No encontro foi discutido possíveis melhorias que podem agilizar o restauro dos locais
Na última semana, o município recebeu a visita da técnica Silvia Maia da Fundação Catarinense de Cultura, (FCC). Na ocasião, ela analisou a estrutura e objetos do Museu Carlos Lampe e orientou a Prefeitura de Rio Negrinho, através da Fundação Municipal de Cultura, sobre ações que podem agilizar o processo de tombamento da Estrada Imperial Dona Francisca. A iniciativa foi realizada na terça-feira, (28), a pedido do diretor presidente da instituição Adilson Figueiredo que a acompanhou nas visitações.
Segundo a técnica, os desafios mais encontrados nas visitações é manter a preservação intacta dado o crescimento das cidades, a expansão imobiliária, o déficit habitacional e os impactos ambientais. Para isso, uma das soluções apontadas são os esforços que devem ser canalizados visando a consolidação de uma política de proteção de acervos, assim como ações efetivas de restauração de bens culturais. “Trazer essa visitação nos deu um rumo para que possamos revitalizar os locais históricos, deixando a cidade mais valorizada para a população e visitantes”, comentou Adilson.
O encontro iniciou pela parte da manhã juntamente com a técnica, o diretor da fundação e o prefeito Julio Ronconi no Museu Carlos Lampe. No local foi feito um apanhado de possíveis restaurações, devido a parte superior estar interditada os visitantes apenas podem visitar o primeiro piso. O Museu foi criado em 1979 e doado à comunidade pelo Lions Clube de Rio Negrinho que adquiriu um grande acervo geológico para dar início ao Museu Municipal. “Primeiramente com esse laudo, poderemos realizar um plano de trabalho para que todas ações atinjam de fato a melhoria da infraestrutura”, explicou Adilson.
Após a concretização do levantamento de demanda da técnica será necessário mais pesquisas e a colaboração de uma equipe especializada. Os próximos passos relacionados ao tombamento da estrada incluem ainda a participação do Conselho Municipal de Política Cultural na documentação para validar o processo. O objetivo agora é trabalhar com essa mesma proposta no trecho que inicia em Joinville, passa por Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho.
A Fundação Catarinense de Cultura
A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) foi criada em 24 de abril de 1979 pelo Decreto Estadual nº 7439. Desde lá, tem como missão valorizar a cultura por meio de ações que estimulem, promovam e preservem a memória e a produção artística catarinense. Estando vinculada à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL).
A FCC trabalha com o patrimônio cultural de Santa Catarina, com ações efetivas na área museal, tombamentos de edificações e objetos com valor histórico-cultural, restauração, conservação de bens culturais, além do registro e valorização de bens culturais de natureza imaterial. A difusão artística também é uma das áreas de trabalho, por meio de oficinas, publicações especializadas e eventos artísticos de teatro, dança, música, pintura, fotografia, entre outros.
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