A iniciativa surgiu para compor o quadro de terapias integrativas do Ministério da Saúde
A auriculoterapia vem cativando os pacientes das unidades de saúde do município. A técnica retirada da medicina tradicional chinesa pode auxiliar no tratamento de cerca de 200 doenças, sejam elas funcionais, neurais ou psicológicas. Os casos mais comuns são dores de cabeça, estresse ou dores corporais. A ação vem sendo desenvolvida pela Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, por sete profissionais que passaram por treinamento para realizar o procedimento.
Segundo a terapia, o corpo humano pode ser representado na orelha devido ao seu formato de feto, e, por isso, cada ponto se refere a um órgão específico. Quando esse ponto é estimulado será possível tratar os problemas ou aliviar sintomas nesse mesmo órgão. Para realizar o procedimento são utilizadas agulhas filiformes, intradérmicas e magnéticas. “Elas são aplicadas com intervalos conforme o estado do paciente. Usamos também sementes de mostarda que podem ficar coladas à pele”, ressalta Luciana Vesoloski, enfermeira.
A técnica ainda pode ser aplicada em grupos e é o que a unidade do centro vem realizando. Um dos grupos trabalhados é o de pessoas que desejam parar de fumar. A resposta ao tratamento é a redução significativa do aparecimento das reações da síndrome de abstinência. “É a chamada “fissura”, normalmente caracterizada por nervosismo, ansiedade e insônia”, conta Luciana. Os esparadrapos, nesse caso, ficam no local por cerca de duas a três semanas.
A iniciativa é realizada, há 20 dias, de maneira voluntária pelos profissionais que a integram na rotina conforme o número de pacientes. O treinamento foi feito em módulos a distância e um presencialmente. “Reiteramos a comunidade que a técnica será indicada e é realizada para aliviar alguma dor que o paciente tenha. Ela não substitui casos mais graves que requerem uma intervenção médica”, lembra Maria de Fátima Mendes Afonso, secretária de Saúde.
O projeto ainda contou com a colaboração de Luciana Hittel, Luciana Vesoloski, Graziella Marun, enfermeiras; Deisi Andrielli Lopes, assistente social; Michela Manenti Machado, Alexandre Rigoni Gonçalves, psicólogos; Maria de Fátima Mendes Afonso, secretária de saúde; e Cassia Marques Nakano, farmacêutica. Para saber mais informações, entre em contato com o posto de saúde do seu bairro.