Rio Negrinho - Professora usa linha do tempo para ensinar História

Compreender, refletir e promover os primeiros passos no conhecimento histórico. Esses foram alguns dos objetivos buscados com a atividade linha do tempo, feita pela a professora Hevelin Hubel na disciplina de História com as turmas do Nível 3 e Pré-Escola 2 do Centro Municipal Escolar Algodão Doce, (CMEI). A iniciativa é uma das ações do projeto piloto da Prefeitura, através da Secretaria de Educação, que busca inserir a disciplina na Educação Infantil, (Nível 3 e Pré), e nos anos iniciais, (1º ao 5º ano).

A professora dividiu a atividade em três fases, a primeira contou com a importância em conhecer o passado para a construção de identidades e formas de agir. “Falamos sobre as fases da vida do ser humano que vai desde o nascimento, adolescência, vida adulta até a terceira e melhor idade”, conta Hevelin. Durante as explicações os alunos puderam falar sobre as dificuldades e diferenças em cada fase, ressaltando o convívio familiar. “A participação deles foi extremamente engrandecedora, eles davam exemplos sobre a vida dos pais, as atividades que eles mesmos fazem enquanto crianças e o papel dos avós”, complementa.

Na segunda fase buscou-se uma aproximação dos familiares com as ações escolares. “Encaminhamos uma ficha onde eles deveriam completar o nome do aluno, o significado e o motivo de escolha deste”, ressalta a professora. Dentro da atividade também foi solicitado o envio de cinco fotos que seriam usadas para a criação da linha do tempo. Segundo Hevelin, as fotos foram organizadas em ordem cronológica e cada aluno pode colorir e inserir as colagens que achasse necessário.

Por fim, as linhas do tempo de cada aluno foram apresentadas para os colegas de classe com o intuito de conhecer o desenvolvimento de cada um. Hevelin também montou textos sobre os alunos, com base nas informações cedidas pelos familiares, para uma roda de conversa. A atividade ficou exposta na sala de aula e depois os alunos puderam levar para casa. “Muitos comentaram que os pais adoraram e fixaram as atividades no quarto da criança e já outros falaram que pretendem dar continuidade”, comemora a professora.