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Pagamento por Serviço Ambiental de São Bento do Sul é referência nacional

Terça, 06 de março de 2018

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São Bento do Sul é o primeiro município do Estado que implantou o Pagamento por Serviço Ambiental - PSA, intitulado “Produtor de Água do Rio Vermelho”, que beneficia os proprietários de terras que preservam e melhoram as condições do manancial de água que abastece todos os moradores e empresas do município. O modelo implantado virou referência nacional, já premiado e reconhecido pelo Ministério de Meio Ambiente.

Na última semana o SAMAE recebeu a vista do representante Valmir Dorneles do Consórcio Pró-Sinos de Rio Grande o Sul, também marcou presença a representante da Universidade Federal de Goiás, Rafaela Silva. O Consórcio abrange 32 municípios, sendo um agente regulador da água com a chancela de ser “Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos”, estando interessado no programa replicador, que pode ser estendido em distintos municípios que congregam o consórcio.

Já a Universidade Federal de Goiás, deve implantar um modelo de “Produtor de Água” na cidade de Silvânia, município localizado no sul Goiano, com economia predominante agrícola e pecuária. Os visitantes foram recebidos no SAMAE, com uma apresentação técnica do programa, realizada por Paulo Schwirkowski Presidente do Comitê do PSA, tendo ainda a participação de Marcelo Hübel e Juliane Cruz De Freitas da Fundação Grupo Boticário.

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 Após a palestra os visitantes foram recepcionados no Gabinete pelo vice-prefeito Márcio Dreveck que comentou do início do programa até os dias atuais, das dificuldades e vitórias alcançadas, reforçando do ganho que o programa representa para toda população que precisa de água. Leoni Füerst representante do Consórcio Intermunicipal Quiriri, complementou observando o início do projeto e a evolução natural de melhorias que o programa obteve. Na sequência foram feitas as visitas de campo seguindo a programação de Ricardo Gonzalez Frontana do departamento de Meio Ambiente da Prefeitura, com passagens por duas propriedades inscritas, que demonstram claramente as diferenças de recuperação de área degrada, tendo uma vegetação inicial e já arbustiva com árvores com mais de 3m de altura, resultado dos primeiros plantios de 2011. Também foram observados outros detalhes das propriedades que preenchem vários requisitos de participação, somando tópicos de atuação, que são revertidos em valoração ambiental e convertidos em ganho econômico ao proprietário.

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