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FALECIMENTO - Desembargador Nelson Maia Peixoto

Segunda, 29 de janeiro de 2018

Faleceu ontem, 28/01, às 18:50, em Florianópolis, o Desembargador Nelson Maia Peixoto.

Nelson era casado com Maria Aparecida (Cida) Peixoto e deixa quatro filhos, Deixou muitos amigos em São Bento do Sul, onde exerceu a magistratura por longos anos. Aqui também recebeu o título de Cidadão Honorário, por proposição do então vereador Wilson João Bento.

Seu sepultamento se dará hoje, 29/01, às 15:00 no Cemitério Jardim da Paz em Florianópolis.

 O magistrado era natural de Nova Iguaçu (RJ), tinha 61 anos, ingressou na magistratura como juiz substituto em 1988, no Tribunal de Justiça. Promovido a juiz de direito em 1990, atuou nas comarcas de Tangará, Itaiópolis, São Bento do Sul, Blumenau e Capital. Também foi diretor da Escola Judiciária Eleitoral de Santa Catarina (EJESC), entre 2011 e 2012.

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Perfil do Desembargador Nelson Maia Peixoto

Peixoto nasceu na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em 1956. Filho de pai português – Durval Peixoto – e de Dirce Maia Peixoto, já falecidos, Nelson tem dois irmãos, sendo ele o caçula. Casou em 1976 com Maria Aparecida Dias Maia Peixoto. Na época com 20 anos, ouviu do pai: “Vai casar ou vai fazer a primeira comunhão?”. Da união, que já dura 40 anos, nasceram quatro filhos - Saint’Clair, Stela, Stephano e Sabrina.

Diante da queda econômica sofrida pelos pais, obrigou-se a trabalhar desde o início da adolescência. Seu primeiro emprego foi no Cartório de Registro Civil da 1ª Circunscrição de Nova Iguaçu, onde permaneceu até 1988. Recorda-se que tratava de uma serventia muito antiga e que os cuidados contra as traças eram constantes. “Muito comum ao final do expediente pegar na ‘caneta’, que nada mais era que o apelido dado à vassoura. Sábado sim, sábado não, tinha que aplicar cera no piso do cartório, mas era um trabalho bom, pois rendia uma boa gorjeta”, conta.

Em 1979 prestou concurso para o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para o cargo de Escrevente Juramentado, onde foi destacado para a Terceira Vara Criminal de Nova Iguaçu, sendo promovido a Escrivão Substituto e, depois, Escrivão, permanecendo na função até março de 1988.

Após a formatura na Faculdade de Direito de Nova Iguaçu, em 1981, dedicou-se aos concursos públicos. Em 1982, inscreveu-se para o concurso de Delegado da Polícia Federal, conquistando o 40º lugar, mas o pleito não foi concluído e anulado em razão de uma fraude. Para a Magistratura, tentou duas vezes para o Rio de Janeiro e um para o Espírito Santo, não obtendo êxito.

Em 1987, tentou o concurso de ingresso na carreira da Magistratura do Estado de Santa Catarina, obtendo a aprovação em 9º lugar. Iniciou, então, em 1988, a carreira na comarca de Campo Erê, completando o interstício (Juiz Substituto) na comarca de Rio do Sul.  Em seguida foi promovido para as comarcas de Tangará, Itaiópolis, São Bento do Sul e Blumenau, até chegar à Capital, em 2003. Foi membro ativo da Turma de Recursos e, hoje, está lotado no Juizado Especial Criminal e é diretor do Foro Desembargador Eduardo Luz.

No interior do Estado, mais precisamente em São Bento do Sul, realizou trabalhos de cunho social juntamente com sua esposa Cida, a qual esteve à frente da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Recebeu o título de Cidadão Honorário pelos relevantes serviços prestados em prol da comunidade são-bentense. Quando Juiz da Infância e Juventude, também em São Bento, lançou a campanha “Seja um pai para o seu filho, antes que um traficante o adote”, vindo a ganhar notoriedade nacional e ser adotada por lojas de departamento. Na comarca também recorda de um processo marcante, quando recebeu a petição inicial de uma concordata e administrou o processo até o final, determinando o arquivamento da falência e pagando todos os credores. “Foi um processo que me chamou muito a atenção, pois é muito difícil isso acontecer. O Juiz sai da comarca, volta, então o processo vai passando. Eu fiquei 10 anos em São Bento e tive o prazer de ficar a frente do processo até o final”.

Também atuou com afinco e dedicação na Justiça Eleitoral, presidindo vários pleitos nas mais variadas cidades do Estado, culminando com a atuação de Juiz Membro do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, entre 2010 e 2012. No período, atuou como diretor da Escola Judiciária Eleitoral de Santa Catarina (EJESC), implementando campanhas pró-cidadania. No interior, foi idealizador da campanha “Mesário Voluntário”, que veio a ser adotada em âmbito estadual.

Ao longo dos anos, sempre procurou harmonizar a profissão com suas demais atividades, principalmente no casamento e nas relações familiares. “É necessária uma união de forças entre toda a família em busca do mesmo ideal. Se todos estão bem, desempenham suas funções também regularmente. Mas, se algo não vai bem, o risco é iminente”, destacava.

Todas as vezes que tinha a oportunidade de conversar com estagiários, estudantes e alunos da Escola Superior da Magistratura de Santa Catarina (Esmesc), era incisivo no sentido de que todo e qualquer concurso já começa no primeiro dia da faculdade. Ali, dizia Peixoto, começa o verdadeiro concurso, pois “todo aprendizado nos bancos da Universidade faz parte da carreira escolhida”.

Com 28 anos de carreira, e o respeito com todos à sua volta. Sempre procurou atender as partes, os Advogados, e demais pessoas que precisavam de uma opinião ou uma orientação.

“O tempo é o senhor das lições, o mestre de todas as vocações, e que Deus é quem está no comando e a Ele tudo pertence”.



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