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Jornais e moedas são encontrados em 'cápsula do tempo' enterrada em colégio em Lages

Sábado, 13 de janeiro de 2018

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'A cápsula do tempo' encontrada no final de 2017 durante as obras de demolição do Colégio Aristiliano Ramos em Lages, na Serra catarinense, foi aberta nesta semana. Por ter ficado enterrado por 83 anos, o pote de vidro estava úmido e precisou ficar 23 dias no Museu Histórico Thiago de Castro, no município, passando por secagem. Dentro, havia oito moedas, a mais velha de 1731, e exemplares dos jornais 'Correio do Estado' e 'A Época', de 1932 e 1934.

O recipiente foi achado dentro de uma caixa de pedra. Antes de ser aberto, gerou expectativa sobre o seu conteúdo. “Passam vários pensamentos em mente. De repente pode ser que tenha a planta do colégio, pode ser que tenha os nomes das pessoas que trabalharam na construção”, disse Paulo Guazelli, arquivista do museu.

“Se supôs que pudessem ser várias coisas dentro dessa cápsula do tempo, mas na verdade são jornais de períodos diferentes e algumas moedas também de períodos diferentes que as pessoas quiseram imortalizar”, disse o historiador Felipe Reis, responsável pela abertura do pote de vidro.

Na cápsula do tempo também havia um convite para o lançamento da construção do Colégio Aristiliano Ramos. O convite era para 3 de outubro de 1934.

Saber que um objeto assim estaria debaixo da construção somente foi possível por meio do livro ‘Primeiras escolas públicas de Lages’, escrito pela professora Flávia Machado. "No museu escolar, buscando essas informações nos jornais, eu encontro esse dado, além dos outros dados todos que eu consegui buscar informações”, contou.

Ainda não se sabe por que esses objetos foram escolhidos para serem eternizados. “De repente fazer também a contextualização de quem eram os proprietários dos jornais, que ligações políticas eles tinham. Enfim, todas essas questões”, disse o historiador.

Mais cápsulas podem estar enterradas em prédios públicos do estado. Acredita-se que essa era uma prática comum do interventor de Santa Catarina na época, Nereu Ramos. Evidências disso seriam fotos encontradas no Museu Thiago de Castro.

Em uma delas, de 1938, uma caixa igual à encontrada em Lages aparece com Nereu Ramos. A foto foi tirada em São Pedro de Alcântara, no início das obras da Colônia Santa Tereza. “A gente, a cada dia, descobre um pouco a mais da nossa história, o que nos motiva. É isso que nos apaixona”, disse Guazelli.

Fonte G1



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