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Indígena morto após ser espancado em Penha era professor formado pela UFSC

Quarta, 03 de janeiro de 2018

 

Instituição de ensino superior lamentou o assassinato. Vítima tinha 38 anos.

 

Indígena espancado no Ano Novo em Penha morre em hospital de Itajaí

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O indígena Marcondes Namblá, de 38 anos, que morreu depois de ter sido espancado em Penha, no Litoral Norte, era professor formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira (3), a coordenação do curso de Licenciatura Intercultural Indígena, do qual a vítima era graduada, lamentou o assassinato.

Namblá era do povo Laklãnõ-Xokleng, da Terra Indígena Laklãnõ, da aldeia que fica em José Boiteux, no Vale do Itajaí. "Perdemos a criatividade, o brilhantismo, a originalidade e sensibilidade, o empenho, o vigor e os horizontes de Marcondes. Ficamos com a memória, feitos, reflexões, sua alegria, competência e habilidade", diz a nota.

Conforme a instituição, o indígena exercia o cargo de juiz na TI, falava a língua Laklãnõ e era professor na Escola Laklãnõ. Na UFSC, ele fez parte da primeira turma do curso de Licenciatura Intercultural Indígena e se formou em abril de 2015.

 

O crime

 

Conforme imagens de câmeras de monitoramento às quais a NSC TV teve acesso, Namblá foi espancado na rua, na madrugada de 1º de janeiro, por um homem que estava com um pedaço de madeira. A agressão começou depois que os dois conversaram, quando o indígena estava de costas. Ele foi atingido na cabeça e caiu, continuando a apanhar em seguida. O agressor fugiu e ainda não foi preso.

Namblá foi encontrado desacordado ainda na madrugada por volta das 5h, na avenida Eugênio Krause, no bairro Armação. A Polícia Militar disse que, inicialmente, pensou que o indígena estava bêbado. Ele foi foi levado para atendimento no Hospital Marieta Konder Bornhaunsen, em Itajaí, mas não resistiu.

Conforme familiares, a vítima estava em Penha para vender picolés durante a temporada de verão, a fim de conseguir renda extra



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