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PMDB, PSD, PSDB e PP têm nomes já lançados como pré-candidatos ao governo. Eles se desdobram em reuniões, cumprindo roteiros pelas diferentes regiões de Santa Catarina. Os mais ativos têm sido Gelson Merisio (PSD) e Esperidião Amin(PP), justamente os que se opõem ao PMDB. Seguem-se Mauro Mariani (PMDB) e Paulo Bauer (PSDB).
Curiosamente, na última semana, surgiram dois novos movimentos. No PSD, o do deputado João Rodrigues, que tinha jantar no domingo com o governador Raimundo Colombo para anunciar a candidatura em qualquer aliança (menos PT e PCdoB) e abrindo flancos para acordos até com o PMDB. Lançou-se em alternativa ao projeto de Gelson Merisio, presidente do partido, que reuniu 1,5 mil lideranças no fim de semana em Xanxerê.
No PMDB, gestos silenciosos voltam a mencionar a possibilidade da candidatura do prefeito de Joinville Udo Döhler, que continua indefinido. Consultado por lideranças, não diz que sim, nem que não. Na Schützenfest, de Jaraguá do Sul, até o prefeito Antidio Lunelli falou deste desejo das bases. Líderes do PMDB de outros municípios costumam lembrar que Döhler é o que tem o perfil para a eleição de 2018.
No PSDB, fala-se que o prefeito de Blumenau Napoleão Bernardes pode ser o nome ideal se a tendência for renovação. E no PP, onde Esperidião Amin lidera todas as consultas, o nome de Ângela Amin é citado para majoritária ao governo, caso o marido dispute o Senado.
Os prazos estão ficando mais curtos. Raimundo Colombo, Udo Döhler e Napoleão Bernardes têm apenas quatro meses para decidir.