Nos próximos dias, a empresa rio-negrinhense Ecourb dará início a um amplo levantamento nos prédios públicos de Rio Negrinho para ver formas deles passarem a captar e usar a água da chuva. O contrato entre Prefeitura e empresa foi assinado nesta semana e, com base no projeto, se buscará recursos para que todos os prédios públicos adotem as práticas sustentáveis.
A iniciativa partiu do prefeito Julio Ronconi, que objetiva adotar cada vez mais métodos sustentáveis junto à administração pública, reduzindo custos ao mesmo tempo em que otimiza as ações. “Ao aproveitar a água de chuva, a Prefeitura estará dando exemplos de desenvolvimento sustentável, contribuindo para preservar esse que é um recurso fundamental para toda a sociedade”, afirmou o prefeito.
Ainda segundo Julio, com base nos projetos para cada prédio, o objetivo é buscar recursos em organismos nacionais e internacionais de fomento. “Há linhas de crédito que incentivam a adoção de práticas sustentáveis, como a captação da água da chuva. Porém, para se conseguir os valores, é necessário que antes existam os projetos”, ressalta Julio.
Conforme Adriano Veiga, da empresa Ecourb, o custo atual para a implantação do sistema varia de acordo com as características de cada edificação, mas para um modelo residencial básico, o custo oscila entre R$ 4 mil e R$ 6 mil, incluindo todo o sistema de captação e armazenagem e destinação. Porém, em longo prazo, a economia com água compensa.
Pelo projeto, a água de chuva a ser captada e armazenada nas edificações será destinada a fins não potáveis, tais como irrigação paisagística, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar-condicionado, lavagem de pisos, calçadas, pátios, ruas, veículos, mobiliário urbano e equipamentos públicos. Hoje, a maioria desses serviços utiliza água potável fornecida pela Samae