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Fiesc apresenta plano de investimento orçado em R$ 3 bilhões para rodovias do Norte de SC

Segunda, 11 de setembro de 2017

 

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Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS
 

Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) realizou um estudo em que propõe um investimento de R$ 3 bilhões até 2023 em melhorias na BR-101, BR-376 e Contorno Leste de Curitiba (BR-116). As três rodovias impactam diretamente no trânsito do Estado e são administradas pela Autopista Litoral Sul. A proposta da instituição prevê que as obras sejam realizadas com recursos da concessionária e que os valores sejam compensados com o aumento dos pedágios.

O presidente da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, explica que a proposta é criar dois contornos: um em Joinville e outro entre Navegantes e Itapema. Além disso, seriam feitas novas pontes, criadas mais marginais e viadutos, e realizadas correções em algumas curvas e aclives.

A concessionária teria como contrapartida o aumento do pedágio, que praticamente dobraria de valor, de acordo com Aguiar. Hoje, o valor cobrado em Santa Catarina é de R$ 2,60 por veículo de passeio, um dos mais baixos do País. Apesar de envolver três rodovias, sendo duas no Estado do Paraná, a maior parte dos investimentos é voltado para a região de Santa Catarina. O documento com a proposta já foi entregue ao governador Raimundo Colombo, ao Fórum Parlamentar Catarinense e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que precisa autorizar o investimento. 

– Uma parte, de R$ 950 milhões em investimentos, já foi até aprovado pela ANTT, mas ainda não foram liberados os recursos.Entram nesse valor algumas faixas adicionais, vias marginais e alguns viadutos – diz Aguiar.

O líder empresarial vai apresentar a proposta de investimentos na rodovia em uma palestra hoje, a partir das 18h30, na Associação Empresarial de Joinville (Acij). Segundo ele, a ideia é chamar a atenção da sociedade para que seja encontrada uma solução conjunta para os problemas de infraestrutura das rodovias catarinenses. Atual vice-presidente da Fiesc, ele explica que vários trechos de rodovias estão classificados com o menor nível de serviço existente dentro de uma norma norte-americana que classifica a qualidade das estradas.

– Hoje é uma situação problemática e que vai piorar ao longo do tempo. Então, o que nós estamos propondo é pegar esses trechos, identificar o problema e propor uma solução – destaca.

R$ 1 bilhão para o trecho Norte
Criado há cerca de três anos pela Federação das Indústrias de SC (Fiesc), o Grupo Paritário de Trabalho (GPT) BR-101 do Futuro estima investimentos na ordem de R$ 1 bilhão para o trecho Norte da rodovia no quadriênio 2016-2019.O valor se destina a adequações que não constam no Plano de Exploração Rodoviária (PER) da empresa concessionária, a Autopista Litoral Sul.

Concessionária responsável pelo trecho até 2032, a empresa se comprometeu investir R$ 5,6 bilhões em melhorias e na operação das rodovias – BR-101, BR-376 e Contorno Leste de Curitiba (BR-116) – durante a vigência do contrato. Conforme Egídio Martorano, secretário da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, as obras são necessárias para evitar, que num futuro próximo, a rodovia entre em colapso. 

Segundo ele, o GPT procura cobrar das autoridades competentes a liberação dos recursos para que as obras sejam feitas. Mas, quando isso não acontece por causa da crise econômica ou outro fator importante, uma solução é propor à concessionária que faça as obras não previstas no PER. Neste caso, o investimento seria compensado pelo aumento do valor do pedágio.

– Nós sempre falamos que existem duas alternativas: ou o governo federal faz as obras ou a concessionária assume e absorve o investimento na tarifa – destaca.

Pedágio pode subir a R$ 5
Se isso ocorrer, o aumento no preço do pedágio será inevitável. De acordo com Egídio Martorano, o valor poderá chegar aos R$ 5 – hoje, veículos de passeio pagam R$ 2,60. Segundo a análise da Fiesc, o trecho Norte da BR-101, que passa por áreas urbanas de Barra Velha,Joinville e Garuva, precisa de obras imediatas como a construção de marginais, faixas adicionais e viadutos, além de melhorias nos acessos. 

Também foi avaliado pelo GPT a situação da BR-280, que tem um trecho de 74 km licitado há mais de três anos e que, até agora, avançou pouco. Na prática, dos três lotes, dois estão com obras na faixa dos 20% do total, e um deles sequer começou – entre São Francisco do Sul e o entroncamento com a BR-101.

http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/economia/noticia/2017/09/fiesc-apresenta-plano-de-investimento-orcado-em-r-3-bilhoes-para-rodovias-do-norte-de-sc-9893327.html



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