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Trisoft reforça: desperdício dos lixões no Brasil ultrapassa os R$120 bilhões anuais, mas essa reali

Quinta, 31 de agosto de 2017

Para a empresa, hoje a maior fabricante de itens com fibras de garrafas PET da América Latina, aproveitar as matérias primas desperdiçadas nos lixões que invadem as cidades é causa urgente e pode reverter uma situação de escassez e produzir riqueza e ganhos para o meio ambiente.
 

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Programa Recycle for London é exemplo do que pode ser feito para incentivar a população a reciclar. Divulgação
 

Fonte: Trisoft

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a economia brasileira perde cerca de R$ 120 bilhões por ano em produtos que poderiam ser reciclados, mas são deixados no lixo. Maurício Cohab, Diretor da Trisoft, maior fabricante de itens com lã de PET da América Latina e que há mais de 10 anos aboliu completamente a água do processo produtivo, repercute: “a palavra lixo não deveria nem existir. Tudo que é jogado nos lixões pode ser reaproveitado, seja matéria orgânica, seja descarte seco que pode ser reutilizado em novos produtos, como fazemos com as garrafas PET”, explica ele. O que acontece no Brasil, segundo Maurício, é um grande descaso: “primeiro, do poder público, que não dá subsídios e não educa para a reutilização. Depois, da população, que consome de modo desenfreado e descarta sem nenhum tipo de consciência ecológica”.

O empresário lembra que, em outros países, como a Alemanha, que desde 2010 já recicla mais de 50% do seu lixo, ou o Japão, que criou inclusive usinas que são verdadeiras fábrica de energia e novos produtos a partir do reaproveitamento, existem subsídios para as empresas que utilizam material reciclado. Aqui, ao contrário, a tributação encarece o processo de reciclagem e o produto feito a partir do reaproveitamento acaba sendo mais caro. “Em Londres, as principais vias têm lixeiras próprias para todos os tipos de resíduos, um incentivo enorme para que a população mude seus hábitos”, reforça Maurício.

Os números não param. De acordo com a Abrelpe, Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública, o Brasil tem hoje quase 3 mil lixões ou aterros irregulares que impactam a qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros. “É uma realidade triste, mas que poderia facilmente ser modificada se o poder público, aliado à iniciativa privada, optassem por transformar o que chamamos de lixo em novos produtos”, reforça Maurício. Ele lembra ainda que, conforme dado da Abimaq, o Brasil gera quase 80 milhões de toneladas de rejeitos por ano e apenas 3% são reciclados: “quando começamos a usar a lã de PET para fabricar nossos produtos, tivemos que literalmente brigar contra um mercado inteiro”. Na época, a Trisoft foi uma das pioneiras, como ainda é em vários mercados, e foi preciso convencer clientes e, inclusive, criar maquinário compatível.

“O interessante é que não é impossível, mas requer esforço e uma determinação grande, como tivemos, para mudar o rumo do mercado”, refirma o diretor. A Trisoft, hoje, atende mais de 97 segmentos da indústria e conquistou dois objetivos iniciais: retirar totalmente a água do processo produtivo e usar como matéria prima principal a fibra de garrafas PET. Já são mais de 1,5 bilhão de garradas retiradas do meio ambiente e esse número crescer a cada dia: “costumamos medir o impacto positivo que nossas ações têm no meio ambiente pela quantidade de garrafas utilizadas em cada projeto”, explica Maurício.

 

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Para a Trisoft, faltam políticas públicas no Brasil e informação para a população, para que o lixo seja transformado em novas matérias primas. Divulgação
 


Sobre a Trisoft
A Trisoft é a maior empresa da América Latina em produção de itens com lã de PET. Atuando há mais 55 anos no mercado, com qualidade, seriedade e responsabilidade sócio ambiental, investe em tecnologia para o desenvolvimento de produtos, transformando a despoluição do planeta em matérias primas para fazer produtos que melhoram a vida das pessoas. Seu objetivo é revolucionar o mercado, promovendo sustentabilidade e a possibilidade cada vez maior das empresas aderirem à logística reversa.



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