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Cinco são condenados em Joinville por decapitação de adolescente; penas variam de 22 a 32 anos

Quarta, 09 de agosto de 2017

 

Todos deverão cumprir a pena inicialmente em regime fechado e não poderão recorrer em liberdade. Israel Mello Júnior foi morto em 2016.


 

Sentença foi lida na tarde desta quarta-feira em Joinville (Foto: Cinthia Raasch/RBS TV)Sentença foi lida na tarde desta quarta-feira em Joinville (Foto: Cinthia Raasch/RBS TV)

Sentença foi lida na tarde desta quarta-feira em Joinville (Foto: Cinthia Raasch/RBS TV)

 

Começou a ser lida por volta das 14h em Joinville a sentença de 43 páginas do júri popular de cinco dos sete acusados pela morte de Israel Melo Júnior, de 16 anos. Todos foram condenados, com penas entre 22 e 32 anos em regime inicialmente fechado. A defesa deles deve recorrer. Os réus não poderão recorrer em liberdade.

O crime ocorreu no dia 2 de fevereiro de 2016. Na época, um vídeo da decapitação foi divulgado nas redes sociais.

Todos os réus foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, tortura e meio cruel, e dissimulação e emboscada. Além disso, receberam pena pelo sequestro de duas vítimas, usadas como "isca" para atrair o adolescente, ocultação e vilipêndio de cadáver e associação criminosa.

Henrique Alexandre Guimarães foi condenado a 32 anos e um mês, inicialmente em regime fechado e 26 dias-multa. Cada dia corresponde a 1/30 de salário mínimo.

Jonathan Luiz Carneiro foi sentenciado a 28 anos e sete meses mais 22 dias-multa. Leonardo Felipe Bastos pegou 26 anos e seis meses, mais 22 dias-multa. Luciano da Silva Costa foi condenado a 28 anos e sete meses mais 22 dias-multa. Por fim, Thomas Anderson Rodrigues recebeu a pena de 22 anos e três meses mais 22 dias-multa.

O júri começou na segunda-feira (7) a portas fechadas, para segurança dos jurados, promotores e testemunhas. Apenas a leitura da sentença foi aberta.

Inicialmente, seis réus iriam a julgamento a partir desta segunda. No entanto, um deles, Carlos Alexandre de Melo, teve o julgamento desmembrado porque a defensoria havia solicitado um exame de sanidade que não foi realizado em tempo. O sétimo réu, Valter Carlos Mendes, será julgado separadamente, pois, segundo o Fórum da Comarca de Joinville, havia recorrido.

No primeiro dia, fora ouvidos os cinco réus e cerca de 15 testemunhas. No segundo, ocorreram os debates, os promotores fizeram suas colocações e depois os defensores fizeram o contraponto.

 

 

Prisões em 2016

 

Os dois primeiros suspeitos foram presos em 5 de abril: Leonardo Felipe Bastose Luciano da Silva Costa. Na semana seguinte, mais três homens foram presos suspeitos de participarem do crime: Valter Carlos Mendes, Henrique Alexandre Guimarães e Jonathan Luis Carneiro.

Em maio, ocorreu a prisão de Thomaz Anderson Rodrigues. O último a ser preso foi Carlos Alexandre de Melo, conhecido como Neguinho, em 31 de agosto.

 

Crime

 

A cabeça do adolescente foi encontrada dentro de uma sacola em uma esquina do bairro Jardim Paraíso. Em 10 de maio do ano passado, a polícia encontrou o local onde a vítima foi decapitada.

Um vídeo que mostra a decapitação do adolescente foi fundamental para a identificação do local, de acordo com o delegado Wanderson Alves Joana. A gravação feita pelos criminosos foi parar nas redes sociais e acabou anexada ao inquérito policial.

Quando a polícia foi até o local do crime, foi encontrado um machado, que teria sido usado na decapitação, e um lençol, usado para amarrar a vítima.

Israel Mello Júnior foi morto em fevereiro  (Foto: Reprodução/RBS TV)Israel Mello Júnior foi morto em fevereiro  (Foto: Reprodução/RBS TV)

Israel Mello Júnior foi morto em fevereiro (Foto: Reprodução/RBS TV)

No dia do crime, os suspeitos sequestraram por um dia duas pessoas que serviram como "isca" para atrair a vítima. O delegado não revelou que relação essas pessoas tinham com o adolescente.

 

As "iscas" foram levadas para o bairro Ulisses Guimarães, na zona Sul de Joinville. Lá, em uma casa abandonada, a vítima foi morta, provavelmente na madrugada de 1º de fevereiro. O laudo cadavérico indicou que o adolescente foi torturado antes de morrer e que foi agredido depois da morte.

Segundo o delegado, duas organizações criminosas disputam os pontos de tráfico na cidade, uma na zona Sul e outra na Norte. Por isso, o grupo levou a cabeça para a área da organização criminal rival, como uma demonstração de força no "território inimigo".



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