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MPF denuncia 4 ex-deputados de SC por gasto com passagens aéreas para terceiros

Quarta, 09 de agosto de 2017

 

Segundo os inquéritos policiais, todos gastaram mais de R$ 70 mil em passagem aéreas para assessores e familiares.


 

 

 

MPF denuncia 4 ex-deputados de SC por gasto com passagens aéreas para terceiros

MPF denuncia 4 ex-deputados de SC por gasto com passagens aéreas para terceiros

 

O Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal denunciou quatro ex-deputados federais de Santa Catarina por gastos de mais de R$ 400 mil em passagens aéreas para terceiros. Os casos foram registrados entre 2007 e 2009, mas denúncia foi entregue à Justiça Federal na terça (8).

Foram denunciados os ex-parlamentares Carlito Merss (PT), Gervásio Silva (PSDB na época da denúncia), Djalma Berger (PMDB) e Ângela Amin (PP).

Segundo os inquéritos policiais, no período, todos gastaram mais de R$ 70 mil em passagem aéreas para assessores e familiares.

 

Valores denunciados pelo MPF

 

 

  • Djalma Berger - 139 passagens - R$ 98.545,37
  • Angela Amin - 116 passagens - R$ 73.062,87
  • Gervasio Silva - 200 passagens - R$ 117.456,16
  • Carlito Merss - 230 passagens- R$ 120.949,94

 

 

Respostas

 

Ao G1, Carlito Merss disse que ⁠⁠⁠ iria buscar informações sobre a denúncia. Ele informou que "a Câmara Federal só liberava passagens dentro dos critérios estabelecidos".

Já Djalma Berger afirmou não ter conhecimento da denúncia. "Utilizei dentro das regras que vigiam à época' as verbas de passagens aéreas".

Em nota, Angela Amin informou que "tomou conhecimento dos fatos pela imprensa e que ainda não teve acesso à denúncia. Enfatiza, porém, que sempre agiu de acordo com as normas da Câmara vigentes à época e que isso ficará provado no decorrer do processo".

Gervásio da Silva disse que só se pronunciará após tomar conhecimento da denúncia.

 

72 ex-deputados denunciados

 

Ao todo, 72 ex-deputados que atuaram na Câmara de Deputados no período foram denunciados na terça. O inquérito foi agrupado em 28 inquéritos policiais, de acordo com a similaridade da denúncia. Por exemplo, passagens aéreas compradas na mesma agência, parlamentares que viajaram indevidamente para o exterior, entre outros.

Na esfera da Justiça Federal, os parlamentares devem responder por peculato, de âmbito criminal. A pena pode variar de 2 a 12 anos de reclusão.

 

Em outra ação na esfera civil, mais 560 políticos, entre ex e atuais parlamentares, são investigados. Cabe nesta última ação o ressarcimento aos cofres públicos.

Segundo o MPF, a denúncia criminal final foi feita apenas neste ano por ter tramitado em diversas esferas até o desembramento do inquérito, a partir da primeira denúncia ainda feita pela Procuradoria Geral da República (PGR).



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