Lideranças empresariais da região reuniram-se na última quinta-feira, em São Bento do Sul, para debater gestão sob o tema “Empresas de alta performance: por que algumas se destacam?”. Promovido pelo Sesi Santa Catarina, entidade da Fiesc, o evento visava o compartilhamento e reflexão de práticas de fortalecimento da cultura, desenvolvimento de lideranças e resultados da organização, especialmente em cenários de crise e instabilidade.
Na palestra principal, o diretor presidente da Meu Móvel de Madeira mostrou como a empresa busca crescer encantando pessoas, clientes, parceiros e as próximas gerações. “Através de um amplo e permanente trabalho de valorização dos funcionários, trabalhamos para converter os clientes em fãs. É uma forma eficiente de fidelizá-los”, disse Ronald Heinrichs.
A Meu Móvel de Madeira, que tem sede em Rio Negrinho e atua há 11 anos com e-commerce, possui 90% de seus fornecedores na região. “O desenvolvimento dos produtos em conjunto com as indústrias é um dos fatores de sucesso de sua aceitação pelos consumidores”, destacou Heinrichs.
Após a palestra, foi realizado um debate que também contou com a participação de lideranças de outras três empresas são-bentenses. O diretor superintendente da Oxford Porcelanas mostrou os programas direcionados aos funcionários e o quanto eles fazem a diferença para os resultados da companhia. “Há ligação direta entre bons resultados e bons recursos humanos”, destacou Irineu Weihermann.
O diretor presidente da Artefama lembrou a importância da transparência na gestão empresarial. Na empresa, os objetivos e os resultados alcançados são informados a todos os funcionários. “O envolvimento das pessoas precisa ser integral. Dessa maneira, conseguimos alcançar um alto grau de profissionalismo com autonomia, que por sua vez leva à flexibilidade”, disse José Antonio Franzoni.
Para o diretor comercial da Buddemeyer, a alta performance de uma empresa é resultado da somatória de pequenos atos. No caso da companhia, o avançado programa de participação de resultados é um dos exemplos da gestão participativa. “O PPR traz aos funcionários o comprometimento de dono do negócio. Essa situação é altamente favorável à busca dos melhores resultados”, explicou Rafael Buddemeyer.