Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=tDR5n_2XjeI
12.06.2017 Na próxima quarta-feira (14) é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. No entanto, todo o mês de junho em Santa Catarina é destinado à conscientização da população sobre a importância desse gesto, através da Lei n. 16.694, regulamentada pelo Governo do Estado em 2015, que institui o Junho Vermelho.
A campanha busca estimular e captar doadores de sangue no inverno, época em que os estoques de sangue costumam reduzir, mas principalmente conscientizar a população sobre a importância de ser um doador regular.
A diretora-geral do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), doutora Denise Linhares Gerent, explica que a doação regular visa manter os estoques de sangue com volume ideal durante o ano todo, e que é o sangue estocado de doadores regulares que efetivamente contribui para salvar vidas. “O que salva a vida das pessoas não é o sangue de 300 pessoas que doam ao mesmo tempo quando alguém sofre um acidente. É lógico que é um sangue que é doado e pode ser aproveitado, mas ele leva 8 horas para ser liberado, então não foi esse sangue que salvou a vida da pessoa acidentada, mas sim aquele que já estava estocado”.
A importância da doação regular também se dá tendo em vista que os hemocomponentes doados possuem prazo de validade. No Hemosc, o material doado é conservado em soluções anticoagulantes e preservantes, o que permite uma validade entre 21 a 42 dias para hemácias, e 5 dias para plaquetas.
Junho Vermelho no TRE-SC
O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina aderiu ao Junho Vermelho através de material gráfico impresso divulgado na Sede do TRE-SC e posts da campanha nas redes sociais do Tribunal.
Fernanda Gonçalves, servidora do TRE-SC, é doadora regular há 20 anos e conta que o sentimento ao doar sangue ainda é o mesmo. “É um sentimento de amor e solidariedade. É como se eu estivesse partilhando da saúde que eu tenho com outras pessoas que precisam. É, na verdade, uma forma de gratidão”.
O servidor do TRE-SC, Aleto Silva, também é um doador regular e aconselha quem nunca doou sangue a passar pela experiência. “É algo indolor, que não causa nenhum dano à saúde, nenhum prejuízo, e tem um propósito muito nobre que é ajudar a salvar vidas. Para quem não teve ainda essa iniciativa, sugiro que faça como um gesto de solidariedade e apoio para outras pessoas que necessitam”.
O que precisa para ser doador?
Para doar sangue é necessário portar documento com foto, estar bem alimentando, em boas condições de saúde e repouso, pesar mais de 50 kg e ter idade entre 16 a 69 anos. Jovens de 16 e 17 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. O procedimento leva em torno de 40 minutos, contando desde o cadastro e triagem até o lanche após a doação. O próprio processo de doação leva em torno de 7 a 10 minutos.
Para garantir a segurança do doador, existe um intervalo mínimo entre as doações. Homens podem doar a cada 2 meses e mulheres a cada 3 (devido a reposição dos estoques de ferro perdido nos ciclos menstruais). No entanto, são recomendadas no máximo 4 doações anuais para homens e 3 para mulheres. Outros impedimentos e dúvidas podem ser consultados diretamente no site do Hemosc.
A doutora Denise destaca os bons índices de Santa Catarina e agradece aos doadores. “Santa Catarina é um estado onde a população é muito solidaria. Nós temos bons índices de doação. Em torno de 50% dos nossos doadores são de repetição, é um índice muito bom nacionalmente. O Hemosc agradece e deseja que as pessoas continuem sendo doadoras e que outras se incorporem a essa causa”.
Por Vinicius Claudio / Jairo Grisa
Assessoria de Comunicação Social do TRE-SC
(48) 3251-3852