Angela Teresa Bork Roesler foi investigada pelo Ministério Público
Três delegadas de Santa Catarina, que recebiam salário de R$ 22 mil, foram demitidas pela Polícia Civil em 2017. A última a ser exonerada foi a delegada Madge Branco. Ela estava aposentada e retornou para o serviço público. As ex-delegadas regionais, Jurema Wulf, de Jaraguá do Sul; e Angela Teresa Bork Roesler, de São Bento do Sul, ainda não haviam pedido a aposentadoria.
No PAD (Processo Administrativo Disciplinar) de Madge Branco, a pena de demissão foi convertida em cassação da aposentadoria. Agora, ela só pode se aposentar pelo INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), como qualquer contribuinte, cujo teto não alcança R$ 5.000. Os mesmos cálculos servem para as demais servidoras. Segundo fontes da corregedoria, mais dois delegados estão com o PAD quase concluído.
A conduta irregular praticada da delegada Madge Branco não foi informada pela corregedoria. A corregedora-geral da Polícia Civil, Sandra Mara, disse que desconhece o processo que tramitou antes de ela assumir a pasta, mas afirmou que as transgressões da colega ocorreram depois que retornou ao serviço público.
Em relação às demais delegadas, os motivos das demissões foram o envolvimento com a contravenção, peculato e participação em estelionato. A delegada Jurema, por exemplo, havia perdido a função de delegada regional, quando foi presa, outra vez, pelos colegas durante a Operação Game Over.
Angela Teresa Bork Roesler foi investigada pelo Ministério Público que constatou um esquema no conserto das viaturas da Polícia Civil no qual os valores eram superfaturados. O jornal Notícias do Dia tentou entrar em contato com as ex-delegadas, mas não obteve êxito.
https://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/tres-delegadas-sao-demitidas-da-policia-civil-de-santa-catarina