O último levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP)mostra o que muitos catarinenses já perceberam na prática ao abastecer: o preço da gasolina se manteve, apesar das reduções no combustível anunciadas pela Petrobras. O último anúncio aconteceuno dia 26 de janeiro, quando a companhia reduziu 5,1% o valor do diesel nas refinarias e 1,4% da gasolina.
Em Santa Catarina, no dia 28 de janeiro, o preço médio da gasolina era de R$ 3,714 e depois, em 4 de fevereiro, passou para R$ 3,717. Em 20 Estados, no mesmo período, o preço caiu, segundo a ANP.
O presidente do Sincombustíveis, Giovani Testoni, que responde pela região litorânea do Estado, afirma que é normal no mercado a oscilação de preços para cima e para baixo e que são diversas variáveis que impactam no preço nas bombas: "Depende do governo, das questões da safra de etanol, de pauta de ICMS, todas são variáveis do preço", afirmou.
Em SC, o que se percebe é que os preços subiram gradativamente no último mês. Em 14 de janeiro, o preço médio era de R$ 3,702, na outra semana passou para R$ 3,713. Já no dia 28 de janeiro, o preço médio da gasolina era de R$ 3,714 e depois, em 4 de fevereiro, passou para R$ 3,717.
Além de SC, Alagoas, Bahia, Distrito Federa, Paraná, Piauí e São Paulo tiveram aumento ou ficaram estáveis nos dois últimos levantamentos. O restante dos Estado apresentaram queda no preço médio da gasolina. No país, o preço médio é de R$ 3,796.
Nos dois últimos levantamentos da ANP, dos 20 municípios catarinenses pesquisados, oito baixaram o preço médio da gasolina, dois mantiveram e 10 tiveram alta. Florianópolis foi uma das cidades que apresentaram alta, de R$ 3,945 foi para R$ 3,951. A Capital apresenta o preço médio mais elevado de SC.
O diretor do Sindicato de Revendedores Varejistas de Combustíveis da Grande Florianópolis, Joel Fernandes, diz que há uma expectativa do setor de que as distribuidoras reduzam o preço do combustível já que houve baixa do preço do etanol anidro - que responde por 27% da composição da gasolina. "Nossa expectativa é que as distribuidoras baixem para que possamos baixar. Mas até agora não houve nada de redução", destaca.
Diário Catarinense