Para o Brasil voltar a dar certo, entrar nos trilhos como já está
acontecendo, o agronegócio tem que continuar dando certo. O Brasil
precisa de toda a força produtiva de nossa agricultura. Dela
dependem diversos setores da economia, da indústria de fertilizantes
tratores, caminhões e todo setor logístico fundamental da cadeia
econômica que gera divisas para o Brasil.
Ajudar o agronegócio é apoiar a economia brasileira, em toda a
sua escala e complexidade. Do pequeno fornecedor de alimentos ao
grande agricultor para o mercado de “commodities”. Essa teia inclui
quem mora no campo, mas tem impacto imenso nos centros urbanos.
Estamos impulsionando nossa agricultura com a liberação, pelo
Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, dos recursos do
programa de Aquisição Antecipada de Insumos – o Pré-Custeio.
Os números do agronegócio brasileiro são superlativos. O setor
corresponde a 22% do PIB, a 33% dos empregos, a 46% das
exportações de nosso País – exportações que, em 2016, chegaram a
85 bilhões de dólares. Apenas na produção de grãos, esperamos na
safra 2016-2017 chegar a mais de 215 toneladas, um aumento de
15%. Com esses números, o setor merece a mais absoluta atenção e
empenho do governo para ter condições ideais de crescer.
Depois de problemas na liberação do pré-custeio em 2015 e
2016, retomamos a regularidade do programa e com valores
maiores. A Caixa Econômica liberou $R 6 bilhões e o Banco do Brasil,
R$ 12 bilhões. São 10 bilhões de reais a mais do que o disponibilizado
no ano passado.
São recursos para sementes, para fertilizantes, para defensivos
agrícolas, insumos vitais para o bom desempenho e para a
produtividade de nossa agricultura. Ao anteciparmos a oferta de
crédito, damos ao agricultor mais tempo para se planejar, para
produzir mais e melhor.
O pré-custeio faz parte de um conjunto de ações e medidas que
o governo toma para apoiar todos os produtores brasileiros Com
outros programas como o PRONAF e o apoio à Agricultura
Empresarial, esperamos desembolsar, ao final da safra, 91 bilhões de
reais.
O agricultor brasileiro dá um precioso exemplo da maneira
correta de administrar seus recursos e os recursos que vêm do
governo. O campo não vive de ilusões, gastando mais do que pode
em troca de uma enganosa sensação de prosperidade. Vive do
planejamento sério, da administração cuidadosa de seus recursos, do
trabalho suado na lavoura. Vive, em suma, de forma responsável.
Importante ressaltar que estamos apoiando, também, os
pequenos e micro empreendedores. Lançamos o programa
Empreender Mais Simples – Menos Burocracia, Mais Crédito, um
acordo de cooperação técnica com o Banco do Brasil e com o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o
objetivo de reduzir a burocracia e orientar o acesso a crédito aos
empresários de pequenos negócios.
Com esse programa o micro empreendedor vai movimentar a
economia e gerar empregos. São R$ 8,2 bilhões para atender cerca
de 40 mil empresas em dois anos. Deste total, R$ 1,2 bilhão será
liberado por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com
recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e R$ 7 bilhões
da linha BNDES Capital de Giro Progeren. Aqui também, valorizando a
cultura da austeridade, da racionalização e responsabilidade da
aplicação de recursos públicos.
O governo tem a obrigação de ter a mesma responsabilidade.
Por isso, instituímos o teto de gastos. Por isso, restauramos a
responsabilidade fiscal. Por isso, propusemos a reforma da
Previdência Social. Por isso, enfim, faremos das reformas a marca de
nosso Governo. Apenas um Estado com as contas em ordem pode
prover saúde e educação de qualidade, pode realizar programas
sociais, e garantir um futuro melhor amanhã.