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Peritos interrompem investigação sobre avião que caiu em cemitério, no sul do Paraná

Acidente aconteceu no dia 5 de dezembro de 2016, em Cruz Machado. Voos de aeronaves experimentais são por conta de operador, diz Seripa.

Quinta, 02 de fevereiro de 2017

Peritos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 5) decidiram interromper, na segunda-feira (31), as investigações sobre a queda de um avião no cemitério de Cruz Machado, no sul do Paraná. O acidente foi em dezembro de 2016.

Segundo o Seripa, as investigações foram interrompidas porque os voos são por conta e risco do operador no caso de acidentes envolvendo aeronaves experimentais – que são menores e únicas e, geralmente, só levam piloto e passageiro.

Sendo assim, o trabalho do Seripa funciona com o objetivo de prevenir novos acidentes com as mesmas características. Os peritos acreditam que, com essa queda, não seria possível obter novos conhecimentos.

Eles fizeram a investigação inicial e, após a análise preliminar, interromperam a investigação porque o avião não tinha manual e nem caixa-preta. Como não existe outra aeronave igual, o estudo não pode ser usado para prevenir outro acidente, por exemplo.

O acidente
O acidente aconteceu no fim da manhã do dia 5. Era por volta de meio-dia quando a aeronave de pequeno porte caiu no cemitério e pegou fogo, no Centro. Duas pessoas estavam no voo.

O piloto Louis Fernando Chinkevicz, de 34 anos, morreu na hora. Já Clodoaldo Marques Gomes, de 46 anos teve apenas ferimentos leves e recebeu alta do hospital no dia seguinte. Ele fazia fotos aéreas da cidade momentos antes do acidente aéreo

"Foi muito rápido. Só deu tempo de falar 'Jesus, me salva'. Eu vi onde a gente ia cair. Ele [o piloto] puxou o comando do avião, mas o avião não obedeceu", relatou Clodoaldo.

A aeronave saiu do aeroporto de União da Vitória, também no sul, para fazer imagens aéreas de Cruz Machado, a 50 quilômetros. Segundo relatos de testemunhas, o avião começou a voar bem baixo e caiu na Capela Mortuária do cemitério.

Em seguida, pegou fogo. O jardineiro Bruno Iurkewicz Júnior presenciou tudo. O funcionário também viu que, antes da aeronave pegar fogo, o fotógrafo conseguiu retirar o corpo do piloto dos destroços.

"Ele [o fotógrafo] disse: 'Meu Deus, meu Deus. Arrastei meu companheiro para não pegar fogo'. Aí, veio ao meu encontro, estava desesperado", contou.

Louis era piloto havia cinco anos e era bastante conhecido onde morava, em União da Vitória, mesma cidade de Clodoaldo.

http://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2017/02/peritos-interrompem-investigacao-sobre-aviao-que-caiu-em-cemiterio.html



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