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Eleições 2016: 61% dos candidatos a prefeito nas principais cidades de SC já ocuparam cargos eletivo

Sábado, 03 de setembro de 2016

Dos 34 candidatos que disputam as prefeituras nas sete cidades-polo de Santa Catarina, 21 deles _ o equivalente a 61% do total _ já foram eleitos a prefeito, vice, vereador, deputado estadual ou federal na última década. Em comparação com as candidaturas da última eleição municipal, em 2012, o cenário é o mesmo. Naquele ano, 61% dos concorrentes em Chapecó, Criciúma, Blumenau, Itajaí, Joinville, Lages e Florianópolis já tinham sido eleitos para cargos no Legislativo ou nas chefias do Executivo. Os currículos dos atuais 34 nomes na disputa também mostram que seis já foram prefeitos ao menos uma vez nas últimas três eleições e apenas cinco são estreantes na política. Ou seja, a grande maioria, se não eleita, já concorreu a algum cargo eletivo desde 2004.


Esses números indicam que o desejo por renovação de grande parte dos eleitores catarinenses, exposto em junho com o resultado da pesquisa do Instituto Mapa, contratada pelo Grupo RBS/SC, deve permanecer inerte. Na época, 49,6% dos entrevistados concordou que daria o voto para um rosto novo na política, mesmo que este candidato fosse pouco conhecido. A questão é que, mesmo com a vontade de votar no novo, as opções ofertadas pelos partidos ao colegiado de Santa Catarina são limitadas.

— Não ocorreu nenhuma renovação nas candidaturas. Primeiro porque o controle de gastos não vai impedir que ocorra abuso do poder econômico e político, visível, por exemplo, nos candidatos que postulam a reeleição. A minirreforma foi produzida para que os grandes partidos, que angariam o maior volume do fundo partidário, sobrevivam ao processo de desgaste da classe política, logo eles não produzem renovação — opina o mestre em Sociologia Política e professor do mestrado de Gestão de Políticas Públicas da Univali, Eduardo Guerini.

Seguindo essa linha, o advogado e presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB/SC, Marcelo Peregrino Ferreira, reforça que as novas regras ainda privilegiam as candidaturas já consolidadas. Na análise dele, isso ocorre porque, ao diminuir o tempo de propaganda dos candidatos cujos partidos não têm tanta representação política, acaba-se limitando que algo novo consiga emergir. 

— Não dá para fazer mágica. Os orçamentos são cada vez mais restritos e as demandas, cada vez maiores, Então, a questão da renovação é algo conceitual, que acaba levando a incompreensões: não necessariamente um candidato novo é melhor que aquele que está fazendo política há mais tempo.

http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2016/09/eleicoes-2016-61-dos-candidatos-a-prefeito-nas-principais-cidades-de-sc-ja-ocuparam-cargos-eletivos-na-ultima-decada-7366956.html



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