Em decisão divulgada pela assessoria na sexta-feira, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina manteve a pena de nove anos de prisão para a cuidadora acusada de tortura em Rio Negrinho. O caso foi denunciado em agosto de 2014, a partir de vídeos que mostraram as agressões contra duas irmãs gêmeas de 42 anos com deficiências severas.
Liamar Maia, que tinha 52 anos na época das denúncias, foi flagrada por três câmeras colocadas pela família após perceber sinais estranhos em uma das vítimas. Em imagens registradas entre 5 e 8 de agosto de 2014, a cuidadora empurra a cabeça de Alaudi com violência, faz ameaças com uma vara e pressiona um cobertor contra o pescoço dela.
A acusada não ganhou o direito de apelar em liberdade para manter a integridade física da vítima, que havia sido ameaçada após as denúncias, e estava presa no Presídio de Mafra.