Segundo o hospital, nenhum atendimento foi afetado pois foi utilizado geradores. A energia foi religada à rede elétrica por volta das 17h, informou a administração.
Segundo Jorge Luiz Nienchotter, gerente comercial da agência Regional Itajaí da Celesc, há faturas que deixaram de ser pagas pela gestão atual da empresa, o Instituto Vida, e pela gestão anterior, feita pela Organização Social Associação Proteção e Vida.
"As três faturas da gestão anterior foram ajuízadas e serão cobradas deles. Sobre as da gestão atual, foi feito um acordo e o valor será parcelado. Assim que a primeira parte for depositada nesta quarta, será feito o religamento", disse Nienchotter.
A Celesc não divulgou o valor total devido, mas esclareceu que as três contas da Proteção e Vida são relativas a 2015 e as quatro da atual gestão referem-se a 2015 e 2016.
Problemas na transferência da titularidade da conta
Conforme o gerente administrativo da unidade hospitalar, Eduardo Ratzlaff, houve problemas na transferência da titularidade da conta de luz. A administração do hospital diz ter sido orientada pelo departamento jurídico a não pagar as contas enquanto não houvesse a transferência.
"Quando o Instituto Vida assumiu a gestão do hospital, fomos informados da dívida e que a titularidade só seria transferida com o pagamento das três faturas em aberto. Nós não iamos assumir uma dívida que não era nossa", disse Ratzlaff.
Conforme Nienchotter, nesta quarta-feira (17) houve a negociação para o parcelamento da dívida. "Até então o hospital não tinha assumido a dívida. Com certidões inclusive da prefeitura, foram separadas as contas e ajuizada a dívida contra a gestão anterior", informou o gerente.
Mudança de gestão
O Hospital de Navegantes funciona desde de outubro de 2015 com gestão do Insituto Vida, em um contrato de R$ 35 milhões pelo período de cinco anos, pago pela prefeitura. Em julho de 2015, um contrato emergencial com a Organização Social Associação Proteção e Vida, no valor mensal de R$ 526,5 mil.
Anteriormente, desde 2009, o local era gerido pela Associação Beneficente Camiliana do Sul ou São Camilo, que não quis renovar o contrato. A administração municipal chegou a solicitar judicialmente a continuidade do contrato, mas a Justiça negou o pedido.
G1