Um homem de 47 anos foi preso na tarde de quinta-feira (4) em um prédio da secretaria de Saúde de Antônio Carlos, na Grande Florianópolis, condenado por crime relacionado a pedofilia no Paraná. Segundo a Polícia Civil, ele havia sido admitido na última segunda-feira (1º) como agente comunitário de saúde e recebia o treinamento inicial para a função quando foi detido. Ele não teve o nome divulgado.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde do município, o servidor foi aprovado em concurso público e, com a prisão, acabou exonerado do cargo na tarde desta sexta (5). Segundo a polícia, o crime foi cometido em Curitiba, no Paraná. O G1 entrou em contato com a Justiça do Paraná, mas não conseguiu obter informações sobre o processo.
Status despertou desconfiança
Conforme pessoas que trabalham na secretaria, mas que preferem manter o nome em sigilo, as suspeitas sobre o servidor surgiram quando ele apresentou diploma de graduação universitária - o cargo exigia apenas o ensino médio e oferecia um salário de cerca de R$ 900.
Além disso, ele era desconhecido no município, chamava atenção pela habilidade de comunicação, por circular em um carro novo e por ter boa aparência. Como agente comunitário, ele teria acesso a casas de famílias do município.
Libertado
O responsável pela delegacia de Antônio Carlos, Murilo Coelho, informou que o crime teria ainda teria ligação com a internet, mas não divulgou detalhes. Após a prisão, o acusado foi encaminhado ao Fórum de Biguaçu, também na Grande Florianópolis, onde participou de uma audiência e foi liberado no fim da tarde.
De acordo com Coelho, o mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná em 29 de julho de 2016 para uma pena de três anos e três meses a ser cumprida em regime aberto, mediante prestação de serviços à comunidade ou pagamento de multa.
Ao ser preso, ele declarou desconhecer a sentença, da qual pode recorrer, de acordo com a polícia. Conforme a prefeitura de Antônio Carlos, o acusado possui domicílio no município e também em Florianópolis.
G1