SC soma 672 casos de gripe A, e volta às aulas exige cuidados

Com a volta às aulas em Santa Catarina, devem aumentar os cuidados e precauções para evitar a gripe. Até agosto, o Estado contabilizou 91 mortes e 672 casos de gripe A, além de duas mortes e nove casos de influenza B. 

Precauções como manter os ambientes arejados, evitar aglomerações e lavar as mãos com frequência devem ser reforçadas para evitar transmissão da gripe e outras doenças respiratórias nas escolas. 

— Além dos cuidados básicos de higiene, é importante adotar a etiqueta da tosse, protegendo a boca e o nariz com um lenço descartável ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, evitando que gotículas com o vírus sejam espalhadas no ambiente — orienta a gerente de Doenças Imunopreveníveis da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de SC, Vanessa Viera da Silva. 

Alunos e professores que apresentarem sintomas de gripe devem procurar um serviço de saúde para iniciar o tratamento adequado e só devem retornar à escola quando os sintomas desaparecerem, o que normalmente ocorre após o sétimo dia do início do tratamento. Essa medida serve para evitar que o vírus da gripe se espalhe no ambiente escolar, reforça Vanessa.

Dados na gripe neste ano

As regiões de Blumenau, Joinville e Chapecó concentram o maior número de hospitalizações por gripe. Os municípios que apresentaram o maior número de casos confirmados foram: Joinville (58 casos), Blumenau (55 casos), Tubarão (36 casos), Criciúma (34 casos) e Lages (31 casos).

Já em relação às mortes, 86% tinham algum fator de risco associado (doentes crônicos, obesos, idosos). O tempo médio decorrido entre o início dos sintomas até o óbito foi de 17 dias. O Tamiflu foi iniciado, em média, cinco dias após o início dos sintomas de síndrome gripal (febre, tosse ou dor de garganta e pelo menos mais um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia). A recomendação é a utilização do antiviral em até 48 horas após o início dos sintomas para um melhor tratamento.

Em relação à idade, o maior número de mortes acometeu principalmente indivíduos da faixa etária acima de 40 anos de idade, com 83,9%.

DC