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Empresa de SC conquista a prata em prêmio internacional de chocolates

Segunda, 04 de julho de 2016

De Pomerode, empresa era a única brasileira em sua categoria.
Competição é uma das mais importantes do ramo no mundo todo.

 

Do G1

Fábrica de chocolates finos foi criada em Pomerode (Foto: Divulgação)Fábrica de chocolates finos foi criada em Pomerode (Foto: Divulgação)

Uma empresa de Pomerode, no Vale do Itajaí, conquistou a medalha de prata no no International Chocolate Awards, prêmio internacional de chocolates finos. A catarinense era a única empresa brasileira em sua categoria. Os vencedores foram conhecidos na última segunda-feira (27) em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

A competição é considerada uma das mais importantes do ramo no mundo todo. A conquista da Nugali foi na categoria de 'chocolates amargos puros', que teve mais de 600 fabricantes inscritos das Américas, Ásia e Oceania.

"Essa categoria é muito importante para nós, pois valoriza o chocolate em si, o chocolate puro mesmo. Nossa ideia é buscar o ouro no ano que vem", afirma Ivan Blumenschein, fundador da marca.

A empresa
A Nugali foi fundada em 2004 por um casal que decidiu mudar radicalmente de ramo. Maitê Lang e Ivan Blumenschein trabalhavam na Embraer como engenheiros em cargos de gerência e administração. Foi a partir de pedidos de amigos que eles tiveram a ideia empreendedora.

"Toda vez que a gente viajava alguém pedia para trazer chocolates finos do exterior. Daí a gente começou a pensar que existia essa demanda no Brasil e começamos a estruturar a ideia", disse Blumenschein.

Livros e visitas
Conforme o sócio, os dois começaram a ler sobre produção de chocolates e visitar fábricas de pequeno porte. Atualmente, a empresa conta com 30 empregados, todos em Pomerode. São 650 pontos de venda, entre cafés e delicatessen, no país e no exterior.

Maitê e Ivan trocaram a engenharia pela produção de chocolates finos (Foto: Divulgação)Maitê e Ivan trocaram a engenharia pela produção de chocolates finos (Foto: Divulgação)

Há três anos, o casal começou a exportar, e já alcança Japão, Emirados Árabes, Peru e Estados Unidos. Entretanto, diz que não pretende expandir muito os negócios.

"Acredito que prezar pela alta qualidade é mutuamente excludente a um sistema seriado de grande escala. Vamos fazer uma fábrica nova em Pomerode, até porque nos cobram uma sede para visitação, mas a ideia não é ser 'grande'", afirmou Blumenschein.

Para participar, o casal teve de mandar para a organização nos Estados Unidos amostras do chocolate. Depois de uma triagem, um grupo de sommelier e especialistas em chocolates fez a seleção dos finalistas.

"Nós 'namorávamos' o prêmio desde 2012. Fomos desenvolvendo um chocolate fino, de cacau de origem de poucos produtores, melhorando o produto e evoluindo", afirmou Blumenschein.



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