O Governo Federal estudará, em regime de urgência, a publicação de Medida Provisória para viabilizar a construção da Barragem de Botuverá no Parque Nacional da Serra de Itajaí, informou o vice-governador Eduardo Pinho Moreira, após reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, na tarde desta terça-feira, 28, em Brasília. A obra com 40,8 metros de altura e 124 metros de largura, vai minimizar os efeitos das inundações na região - especialmente em Brusque e Itajaí - provocadas pelo Rio Itajaí-Mirim.
 Foto: Fernando Aguiar/Casa Civil PR
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Ela faz parte de um estudo organizado pela Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão), cujo Plano de Minimização de Cheias no Vale do itajaí é coordenado pela Secretaria da Defesa Civil. O empreendimento, orçado em R$ 115 milhões, já conta 60% de financiamento do Banco do Brasil. O restante está previsto no PAC 2 (Plano de Aceleração do Crescimento).
Com um lago com área máxima de 1,25 mil metros quadrados a ser preenchido apenas em momentos de chuva intensa, a barragem terá capacidade para armazenar cerca de 20 milhões de metros cúbicos de água. Para a sua construção será preciso suprimir 2,01 dos 57.374 hectares da área do parque, que abrange Apiúna, Ascurra, Blumenau, Botuverá, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Presidente Nereu e Vidal Ramos,
Com Padilha, o vice-governador e os diretores da Celesc também apresentaram um balanço da empresa e falaram sobre a vitória obtida com a manutenção da concessão para distribuição de energia elétrica por mais 30 anos.
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