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Uma auditoria realizada pela secretaria da Fazenda para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) concluiu na quarta (22) que a Casa deve reduzir em 90 vagas o número de terceirizados para diminuir gastos, informou a diretoria-geral da Assembleia. Atualmente, há 290 funcionários terceirizados.
Conforme a diretoria-geral da Assembleia, será feito um estudo para realizar até o final do ano uma nova licitação para contratação de uma empresa que deve gerir a contratação dos terceirizados. Atualmente, estas vagas são preenchidas por contratados via empresa Ondrepsb.
O documento também foi encaminhado para o Ministério Público estadual, que confirmou recebimento na quarta. Entre a Alesc e o MP foi assinado um termo de ajustamento de conduta (TAC) em abril de 2015, para tentar diminuir o número de terceirizados mediante auditoria.
De acordo com a Alesc, a auditoria foi feita por dois funcionários da Fazenda e começou em março deste ano. O tempo médio para a redação e aprovação de uma nova licitação é de 90 dias, informou a diretoria-geral da Assembleia.
As funções terceirizadas estão em áreas administrativas. Conforme a diretoria-geral, a tendência é que os atuais funcionários sejam recontratados para as 200 vagas que estarão disponíveis. As demissões só devem ocorrer após o resultado da licitação.