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Novo posto de fiscalização agropecuária funciona na divisa entre Paraná e SC

Quarta, 15 de junho de 2016

Mais um posto fixo de fiscalização agropecuária e monitoramento entre o Paraná e Santa Catarina passa a funcionar em sistema de compartilhamento, com a inauguração da unidade na BR-101, no município de Garuva (SC). 

Agora, dos dez postos de fiscalização existentes na divisa entre os dois estados, oito compartilham as estruturas, gerando economia de custos, praticidade para os fiscais e para os transportadores de cargas. 

A iniciativa atende Resolução do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), composto por Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. 

Para o Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, é muito importante manter a vigilância sobre a movimentação de rebanhos e outras cargas do setor. "É inteligente o compartilhamento de gastos nas estruturas físicas de fiscalização na divisão dos estados. Além de Santa Catarina, pretendemos ampliar este compartilhamento com o Mato Grosso do Sul e também com São Paulo, que não faz parte do Codesul." 

O novo posto de fiscalização de Garuva atende os dois estados no controle do trânsito de cargas agropecuárias. A BR-101 é uma das passagens mais movimentadas entre as divisas. O supervisor regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Elio Ricardo de Creddo, informou que este neste local são fiscalizadas em média 800 cargas mensalmente, a maior parte de produtos de origem animal (43%) e vegetal (30,5%), além de animais (27%). 

Divulgação/SEAB
Divulgação/SEAB



Funcionalidade e segurança 

Para o diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, esta parceria é vantajosa e estratégica, já que os servidores podem trabalhar em conjunto e compartilhar, além da estrutura física, as informações do que entra e sai em cada Estado. Ele explica que o processo de fiscalização agropecuária é feito com unidades volantes e estruturas fixas, necessárias para assegurar a sanidade dos produtos que ingressam no Estado e podem representar algum risco para a atividade de toda a cadeia produtiva. 

A segurança nas informações e a agilidade na tomada de decisões são outros pontos positivos apontados por Kroetz com o uso conjunto do posto. "Não se trata apenas de uma barreira sanitária, mas do monitoramento do trânsito de produtos de importância epidemiológica para criações de interesse econômico, social, sanitário e genéticos dos estados". Ele acrescenta que será possível detectar e combater mais rapidamente o risco de doença ou praga, tomando as medidas sanitárias necessárias. 

Para o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, tecnicamente, a defesa sanitária animal e vegetal não se faz por divisas geográficas, mas com a união de forças, já que para as doenças não há divisas. Ele lembrou que este compartilhamento fez com que as equipes técnicas dos dois estados entendessem melhor os processos e o trabalho um do outro e percebessem o benefício desta ação para o serviço público. 

Novos mercados 

Noberto Ortigara explica que para que o Brasil possa ingressar em novos mercados que remuneram melhor, como o japonês e o sul-coreano, a estruturação destas barreiras físicas é fundamental para garantir o cumprimento das regras sanitárias. "Almejamos o melhor conceito sanitário e o reconhecimento internacional de áreas livres de determinadas doenças e essas estruturas são fundamentais", destaca o secretario. 

O diretor-presidente da Adapar acrescenta que o monitoramento conjunto da movimentação dos rebanhos é uma prestação de serviço para o usuário, seja o produtor ou o consumidor. "Para o produtor representa mais segurança quanto à sanidade dos produtos que ingressam no estado, que e podem representar um risco para sua atividade econômica. Para o consumidor é um benefício adicional na busca de mais qualidade dos produtos que estará consumindo".



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