Uma liminar concedida pela Justiça determina que os delegados Rodolfo Farah, da Divisão de Investigações Criminais de Balneário Camboriú (DIC) e Sergio Roberto de Souza, que está em Lages, retornem a Mafra. No entendimento da Justiça, os dois foram transferidos ilegalmente, apenas por “razões pessoais”, e deixaram a cidade do Planalto Norte desassistida.
A decisão atende a um pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que instaurou um processo para apurar a ineficiência da polícia local _ de acordo com a ação, é comum a perda de prazos e a investigação criminal é deficiente.
Um dos motivos para os problemas que envolvem a segurança pública na cidade, segundo o MPSC, é a transferência dos dois delegados.
De acordo com a ação, Farah e Souza foram promovidos para atuarem em Mafra. Pediram transferência, mas continuaram lotados na cidade, o que impede a nomeação de novos delegados.
Caso não retornem em 30 dias, os delegados terão que pagar multa de R$ 1 mil por dia. A penalidade se estende aos delegados regionais de Balneário Camboriú e Lages, às diretorias de polícia do Litoral e do Interior, ao delegado-geral de Polícia e ao Estado. Farah e Souza podem recorrer da decisão.