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Quinta, 16 de junho de 2016



Mais de 3 mil crianças e adolescentes das escolas da rede municipal e estadual assistiram a peça teatral “Flor e Ser”, do Grupo Teatral Reminiscências. As apresentações foram realizadas entre os dias 30 de maio e 3 de junho, durante a Campanha de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Os números foram apresentados em reunião, na terça-feira (14), na secretaria de Assistência Social, entre os coordenadores da ação.

Entre as atividades promovidas pela secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), na Campanha de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, estava a apresentação de uma peça teatral. 

De acordo com a coordenadora do Creas, Karen Lili Fechner, após as apresentações, o Creas entrou em contato com as escolas, solicitando que fizessem uma avaliação. “Nas respostas que recebemos pudemos verificar que o tema do abuso sexual na peça foi abordado de forma sucinta e que o diálogo utilizado pelos atores era adequado para todas as idades”, disse. 

Karen conta ainda que as escolas sugeriram que este tipo de campanha seja realizado a todos os alunos, para que tenham a oportunidade de participar, sem a necessidade de escolher quais turmas terão a chance de serem contempladas. “Outras sugestões das escolas foram da realização de palestras ou trabalhos relacionados também a outros temas como família, disciplina e drogas. Também foi sugerido que os alunos realizem distribuição de panfletos ou cartazes para divulgação na mídia, para que o tema não fique esquecido durante o ano e não seja abordado somente em datas específicas”, comentou.

Educação – Segundo a diretora do Departamento de Programas e Projetos da secretaria de Educação, Roseli Rosenscheck Schlogl, o tema trabalhado com os estudantes foi bem aceito tanto pelos alunos como pelos profissionais da Educação. “O teatro alertou sobre os cuidados com as mídias sociais. Hoje, os jovens estão cada vez mais inclusos nas tecnologias e é importante que eles saibam como utilizar essas ferramentas”, disse.

Para Roseli, as apresentações tiveram boa aceitação pelos adolescentes e jovens pois tratou o assunto de forma compreensiva, com vocabulário de fácil entendimento entre os jovens. “Foi uma forma sutil e que todos gostaram”, conta.

Após assistirem ao teatro, os alunos receberam um jornal com explicações para que o tema tivesse continuidade em sala de aula. A secretaria de Educação auxiliou com parte do transporte escolar dos alunos e com os convites nas unidades.

Atendimentos - O Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) recebe, atualmente, em média de três denúncias de suspeitas de casos em que crianças e adolescentes sofrem ou sofreram abuso sexual. “Temos uma lista de demanda reprimida de mais de 600 casos, mas os casos de abuso sexual são prioridades de atendimento e fazemos de tudo para conseguir atender essas famílias o mais rápido possível”, explica a coordenadora.

Infelizmente, os abusadores são pessoas bem próximas à criança e ao adolescente e lembramos que é considerado estupro de vulnerável ter relações sexuais com um adolescente menor de 14 anos, indiferente se este ato é ou não consentido pelo menor de idade”, explica karen.

Denuncie - É dever de todo cidadão denunciar ao tomar conhecimento de qualquer tipo de violação de direitos de crianças e adolescentes. A denúncia pode ser anônima pelo disque 100, ao Conselho Tutelar ou diretamente nos CRAS's ou no CREAS.

Quando um caso de violência é denunciado, fica clara a necessidade de ajuda imediata para a vítima e sua família. Também, é necessário que sejam denunciados nas delegacias para que o inquérito policial possa ser instaurado e, dessa forma, se assegure a responsabilização do agressor.

O baixo índice de denúncia por parte dos profissionais e comunidade em geral está quase sempre relacionado ao medo de se envolverem com o caso. Deve-se evitar essa atitude, pois isto promove a perpetuação do ciclo da violência, além de constituir uma grave omissão, e a omissão da denúncia é crime punido por lei e favorece a revitimização”, finzaliza a coordenadora.



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