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Caixa tem R$ 6 bilhões para financiar em 2016 no Norte de SC

Segunda, 13 de junho de 2016

O superintendente regional Norte da Caixa Econômica Federal, Jacemar Bittencourt de Souza, conta planos e analisa o ambiente de negócios da instituição financeira. O trabalho da superintendência abrange 29 municípios da região Norte de Santa Catarina, tendo Joinville à frente. Até o fim deste ano de 2016, a Caixa tem estoque de R$ 6 bilhões para emprestar, e é essa a meta de negócios prevista e a ser alcançada nas 35 agências em funcionamento no Norte do Estado.

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Souza explica que a prioridade é atender às necessidades de quem procura crédito consignado, que é a forma mais garantida de se evitar a inadimplência dos tomadores, porque há o desconto mensal direto da folha de pagamento. Claro, então, os juros são os mais baixos do mercado em comparação com outros tipos de financiamento bancário. De 2012 a 2014, a Caixa praticamente dobrou o número de agências em Joinville e região. Passou de 18 para 35. A participação de mercado na região Norte do Estado no segmento de empréstimos para crédito pessoal de pessoa física, de pessoa jurídica (empresas) e em habitação é de 24%.

Quer dizer, vem da Caixa R$ 1 em cada R$ 4 que são financiados, pela totalidade dos bancos em operação, na região Norte. Souza se diz “preocupado” com o cenário econômico de Joinville. Algo natural à medida que a cidade, fortemente industrializada, sofre com alto grau de desemprego e diminuição das vendas.

– O setor industrial passa por um processo de rearranjo, e olhamos com muita cautela para a área de óleo e gás. Em compensação, há empresas altamente preparadas e um comércio forte.

Mais prospecção

Já na ponta do crédito habitacional, a busca por clientes está bem mais complicada e exige esforço maior para atraí-los. São poucos, os que se comprometem a fazer dívidas de longo prazo. O elevado custo do financiamento, com taxas altíssimas, e a insegurança pessoal sobre o futuro, são as causas óbvias dessa situação, não percebida até 2013. Ele argumenta:
– Se antes, até 2013, a demanda era espontânea, agora temos de prospectar o mercado, inclusive, com apoio qualificado de imobiliárias parceiras. O ciclo econômico é de baixa e pode durar mais dois anos. Mas lembra um dado importante: o PIB brasileiro soma R$ 5 trilhões, e é interessante olharmos para a parte cheia do copo.

 

Claudio Loetz



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