O senador licenciado José Serra (PSDB-SP) toma posse como ministro das Relações Exteriores e diz que o Itamaraty não irá mais defender 'interesses de um partido'. Ele afirma que quer tirar a pasta da situação de 'penúria de recursos' e que o ministério voltará ao 'núcleo central do governo'. Dias antes, Serra fez o Itamaraty divulgar duas notas oficiais para criticar manifestações públicas de representantes de cinco países latino-americanos (Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua) e também uma declaração do secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, que advertiu que o processo de afastamento de Dilma da Presidência podia significar uma 'ruptura' na democracia. O ministério classificou as afirmações dos líderes dos países de 'falsidades propagadas' e os argumentos de Samper de 'errôneos'.