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Projeto que cria fundo para socorrer hospitais filantrópicos será enviado pelo Executivo

Sexta, 10 de junho de 2016


 

Deputado Dirceu Dresch vai cobrar critérios para divisão justa dos recursos para impedir uso político

 

A confirmação de que o governo do Estado  vai encaminhar um projeto de lei criando um fundo  para socorrer  hospitais filantrópicos foi bem vista pelo deputado estadual Dirceu Dresch (PT).  Na semana passada, o parlamentar fez essa sugestão ao avaliar como inconstitucional o Projeto de Lei 153/2016, de autoria do deputado Gelson Merisio (PSD), que tinha o mesmo objetivo. Dresch vai exigir que a proposta contemple critérios de transparência e de paridade no acesso aos recursos do fundo pelos hospitais.

 

 "A Constituição é muito clara em seu artigo 50: a criação de fundos é uma prerrogativa constitucional do Poder Executivo. Precisamos garantir recursos a esses hospitais, que têm enorme importância no atendimento da saúde pública, mas isso precisa ser feito dentro da lei para não haver problemas futuros", explicou Dresch. 

 

O projeto do Executivo deve dar entrada no Legislativo já nós próximos dias e seguirá a mesma linha da proposta apresentada por Merisio, que será arquivada. A proposta estabelece que os recursos para o fundo voltado a atender os hospitais filantrópicos serão provenientes das sobras de recursos do duodécimo não gastas no ano pelos poderes Legislativo, Judiciário e Tribunal de Contas. Só a Assembleia Legislativa tem em caixa cerca de Rid="mce_marker"00 milhões que não foram gastos no ano passado e poderão ser destinados ao fundo.  

 

Santa Catarina conta com  181 hospitais, sendo 51 filantrópicos, 17 públicos e 113 particulares. 

 

Transparência e critérios para acessar os recursos

 

O deputado Dirceu Dresch aponta para questões que a bancada do PT pretende garantir que sejam contempladas no projeto. Uma delas é que os recursos do fundo sejam geridos pela Secretaria de Estado da Saúde e não pela Casa Civil. Além disso, o deputado vai exigir que a proposta regulamente o acesso ao recurso do fundo,  com normas que garantam transparência,  imparcialidade e igualdade  na destinação desses recursos, assim como a fixação de contrapartidas para os estabelecimentos que acessarem os recursos do fundo. 

 

"Queremos um fundo para contribuir com  os hospitais, para melhorar o atendimento a população, e não para gerar dividendos  políticos.  Por isso, vamos exigir o estabelecimento de critérios claros e objetivos para impedir o uso político desses recursos. Não queremos ver hospitais tendo que 'beijar a mão' de políticos para serem atendidos. Já basta o Fundo Social, que funciona hoje como moeda eleitoral para o governador, distribuído conforme a indicação de parlamentares da base aliada", frisa Dresch.



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