O pai de Alan Cesar Vieira, de 21 anos, jovem assassinado com dois tiros na rua Ursa Maior, no bairro Guanabara, zona Sul de Joinville, na noite desta terça-feira, está indignado com a violência.
— Ninguém nem nada vai trazer meu filho de volta. Mas os culpados têm de pagar pelo que fizeram — disse Claudio Vieira, na manhã desta quarta-feira.
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Claudio trabalha como chaveiro e sua loja é bastante conhecida no bairro Guanabara. Os dois filhos, um de 21 anos e outro de 19, trabalhavam com ele.
— Meu filho não se envolvia com problemas. Era um menino que a vida inteira me ajudou na loja — disse.
Além da hipótese de assalto, o delegado Wanderson Alves Joana, um dos três titulares da recém criada Delegacia de Homicídios de Joinville, também invesiga duas pessoas indicadas num boletim de ocorrência de ameaça feito por Alan há quase um mês.
No boletim, ele relata ter sido ameaçado de morte. A Polícia Civil não revela os detalhes e está em busca dos envolvidos para esclarecer o que houve.
Alan trabalhava com o pai, que é chaveiro no Guanabara
O corpo está sendo velado na capela e será sepultado às 19h30 no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, na zona Sul.
Namorada
A namorada de Alan, que estava com ele no carro no momento da abordagem, foi internada no Hospital São José.
Segundo boletim informado pela assessoria de imprensa, Evellyn Helena Marques, de 19 anos, tem um ferimento no tórax, está internada em situação estável, sem previsão de alta, mas não corre risco de morte.
O crime ocorreu por volta de 21h15 e, de acordo com a Polícia Militar, testemunhas disseram ter visto dois homens em um Golf branco fazendo manobras perigosas após a abordagem.
A suspeita é de que os disparos tenham sido feitos desse veículo. O rapaz ainda tentou manobrar o carro em ré, mas não conseguiu.