Um projeto desenvolvido por iniciativa das funcionárias da Unidade de Saúde do ESF 4, no bairro Centenário, conta com apoio da secretaria de Saúde e está fazendo a diferença na vida de algumas mulheres. Iniciado em 2015, o projeto foi denominado “Tricotar é Saúde”, e acontece todas as tardes de quinta-feira, com anuência do comando da Unidade de Saúde, sob responsabilidade da enfermeira Suziele Lamin, que também atua no projeto.
“A gente aproveita essas reuniões para levar a elas informações sobre várias situações de prevenção à saúde. É um momento bom e elas têm demonstrado curiosidade em vários assuntos. Além disso, observamos que elas estão avançando com seus tratamentos de saúde, apresentando melhoras cada vez mais significativas”, disse Suzi.
O grupo conta com a participação entre 10 e 15 mulheres, todas elas com problemas relacionados à depressão. O objetivo principal é disponibilizar de um momento para que elas tenham oportunidade de encontro entre amigas e ainda possam encontrar algo para aprender a fim de dar ocupação às horas de ociosidade.
Tricô e crochê - Conforme Bernadete França, que está na coordenação do grupo, foi optado pelo ensino ou prática do tricô e crochê. Ela explica que uma parte das senhoras participantes já tem habilidade para as confecções artesanais por meio dessas duas modalidades. “É interessante que elas vêm e não importa muito se vão aprender tudo no artesanato, o que elas valorizam mais é o encontro com as amigas onde podem falar um pouco mais de si e ouvir outras experiências que ajudam para uma vida melhor. Resumindo, nós temos um encontro de amigas que estão visando uma vida cada vez mais saudável”, informa.
Bernadete encerra citando o aprendizado das mulheres no ano de 2015. Conforme explica, um evento foi realizado no final do ano, onde muitas dessas mulheres relataram publicamente a alegria de participar do grupo, o aprendizado e a extensão dos laços de amizade. “Foi uma experiência muito bacana a gente assistir cada uma delas dando depoimento sobre o avanço, o crescimento que tiveram em 2015 graças a participação no grupo das quintas-feiras”, encerra a enfermeira Suzi.