Samae busca qualidade da água com preservação dos recursos hídricos

O Samae completa 50 anos de atuação em 2016 e nestas cinco décadas, muitas foram as ações já colocadas em prática e algumas em andamento para a busca constante da melhoria da qualidade da água consumida no município. Uma destas ações é o PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) e que premia os agricultores que conservam às margens do rio Vermelho, fazendo com que estas áreas mantenham suas características originais. O edital do programa continua aberto até o dia 15 deste mês.

Na opinião do presidente da autarquia, Osvalcir Peters, o programa, além de premiar agricultores que mantém preservada a área próxima ao rio Vermelho, de onde vem a água que abastece toda a cidade, também evita o assoreamento do rio, a diminuição de custos com dragagem e gastos com produtos químicos para o tratamento da água.

“O maior foco é a preservação e a conscientização sobre a importância do local de onde vem nossa água e os cuidados para que esta água esteja sempre disponível”, destaca.

O Samae também realiza nesta quarta-feira (6), às 8 horas, uma expedição até a nascente mais distante do rio Vermelho, na divisa do município com Campo Alegre. A proposta é fazer um levantamento detalhado da fonte de água que abastece a cidade.

Tratamento do esgoto doméstico e chorume – Peters enfatiza ainda o trabalho realizado no tratamento do esgoto são-bentense. Atualmente o município conta com 23% de seu esgoto tratado, mas a intenção, de acordo com ele, é ampliar esse número para 33%, com recursos na ordem de R$ 12 milhões que já vem sendo empregados neste sentido. “Hoje do esgoto captado no município, o mesmo retorna para a natureza com mais de 90% de pureza”, detalha.

O mesmo acontece com o efetivo tratamento do chorume, onde o mesmo passa por três lagoas e uma estação específica de tratamento. “Em nosso aterro o material passa por essas quatro etapas, sendo que na última recebe ainda melhorias com produtos químicos antes de voltar para o rio. Isso demonstra nossa preocupação com a preservação dos nossos recursos hídricos”, frisa Peters.

Vazamentos invisíveis – A autarquia também já realizou a licitação para contratação de empresa terceirizada que fará a varredura de mais de 150 quilômetros de redes de água de São Bento do Sul para buscar possíveis vazamentos invisíveis. Duas vias que devem receber a varredura antes de ganharem nova pavimentação serão as ruas Alberto Malschitzky e Augusto Wunderwald, nos bairros Progresso e Centenário, respectivamente.