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Trabalho contínuo de castração e orientação

Terça, 15 de março de 2016



A Vigilância Sanitária, por meio da Unidade de Zoonoses (Setor de Controle Populacional Animal), segue a rotina de levar orientações aos proprietários de animais de pequeno porte, em especial cães e gatos, assim como dá sequência ao projeto de castração.

Várias palestras de orientações estão sendo realizadas, reunindo sempre um público que supera as expectativas. Normalmente o tema central da palestra é posse responsável, zoonoses (doenças que os animais podem transmitir ao ser humano), cuidados pré e pós operatórios com ênfase à castração. Somente no último encontro, realizado na semana passada, foram 53 participantes. “Se, em média, cada família possuir de 2 a 3 animais, temos na fila de espera aproximadamente 150 castrações a serem feitas, número que pode aumentar conforme a participação das famílias proprietárias dos animais”, diz a diretora do Centro de Vigilância à Saúde, Luciane Scatolon.

Conforme o médico veterinário, Marco Aurélio Olinisky, a palestra educativa é uma etapa do processo de controle populacional animal, onde as pessoas que se cadastram para a castração são convidadas a participar do evento. Conforme legislação, o programa é preferencial às famílias de baixa renda, com até três salários mínimos. “As pessoas que participam das palestras se habilitam a terem efetivada a castração de seus animais. O agendamento é feito por meio da Unidade de Zoonoses, que entra em contato com os proprietários dos animais”, informa.

Quando definida a castração e comunicado ao proprietário, um veículo do Centro de Zoonoses é deslocado para a residência, onde recolhe o animal e transporta o mesmo para o Centro de Vigilância à Saúde, onde permanece pelo tempo necessário para o procedimento cirúrgico e então é devolvido para o dono. “Normalmente o animal é recolhido no domicílio no início do dia e devolvido antes do meio-dia”, explica Luciane.

Chip nos animais - O procedimento cirúrgico por parte do Centro de Zoonoses teve início em meados de agosto de 2015, sendo que até o momento já foram realizadas 102 castrações. Além disso, todos os animais castrados recebem um microchip de identificação. “O microchip guarda um código que identifica o animal. Ali estão todos os dados, incluindo endereço do proprietário para que, em caso de fuga ou desaparecimento do animal, ou mesmo na eventualidade do bicho causar algum acidente, seja de trânsito ou agressão contra alguma pessoa, o dono seja encontrado e responda pelo ocorrido”, reforça o veterinário.

Poder Público e comunidade - O prefeito Fernando Tureck visitou na manhã desta terça-feira (15) o setor de Vigilância Sanitária, onde ocorre o programa de castração. Para ele, o trabalho visando acabar com animais soltos nas ruas não depende do Poder Público, mas compete a ele ações que ajudem no controle de doenças e da procriação de animais. “O problema com animais soltos vem sendo verificado na cidade há muitos anos, mas somente agora, nos últimos três anos, é que a Prefeitura vem adotando mecanismos que realmente ajudam no controle com o programa de castração e as palestras de orientação. Mas precisamos da parceria com a comunidade para o sucesso nesse projeto. Quero lembrar que os animais precisam ser tratados com dignidade, mais um motivo para a comunidade nos ajudar a mudar a realidade verificada no município”, disse.

Na tarde de segunda-feira (14), a nova diretoria da Associação Protetora dos Animais de São Bento do Sul esteve no gabinete do prefeito conversando sobre projetos futuros que venham ao encontro das necessidades da proteção dos bichos. Alguns pontos importantes serão tratados nas próximas semanas e haverá novidade sobre o assunto, em especial o sistema de castração.

Cadastramento - O cidadão que se enquadrar no que pede a legislação poderá retirar a ficha cadastral junto a recepção da Prefeitura, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente ou no Centro de Vigilância à Saúde. Preenchidos todos os dados, a ficha poderá ser entregue nos mesmos locais de retirada.

Muitos animais soltos - Conforme levantamentos realizados na cidade, 80% dos animais soltos em via pública têm dono, o que dificulta o trabalho para evitar esse crescimento populacional animal nas vias públicas é a falta de conscientização das pessoas em deixar o bichos fechados em suas propriedades.

Luciane Scatolon encerra informando que essas ações são desenvolvidas em parceria com a secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. Também orienta a população que, em caso de animais soltos ou agressores, as denúncias devem ser encaminhadas à ouvidoria, pelo telefone 3631-6072.



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