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Zika: Banco Mundial libera US$ 150 milhões para América Latina e Caribe

Quinta, 18 de fevereiro de 2016

 

Epidemia deve reduzir PIB da região em 0,06% este ano, diz organização

Elielson tenta acalmar seu irmão, José Wesley, nascido com microcefalia em Pernambuco - Felipe Dana / AP

WASHINGTON - O Banco Mundial divulgou nesta quinta-feira que vai liberar US$ 150 milhões (cerca de R$ 600 milhões) para auxiliar o combate ao vírus zika na América Latina e no Caribe. Os valores estão disponíveis para todos os países da região que sofrem com a epidemia e podem cobrir, por exemplo, o envio de equipes de especialistas aos países afetados. O Banco deixou aberta a possibilidade de aplicar mais recursos para o combate à doença.

 

"Se for necessário um financiamento adicional, o Banco Mundial está pronto para aumentar seu apoio", disse a nota, que não detalhou como deve ser o rateio entre os países da região e nem mesmo quanto o Brasil poderá receber deste montante.

O financiamento do Banco Mundial vai apoiar atividades como a vigilância e controle de vetores; identificação das pessoas em maior risco, especialmente mulheres e mulheres em idade reprodutiva grávidas; acompanhamento e cuidados durante a gravidez e pós-natal de bebês com complicações neurológicas; a promoção do acesso ao planejamento familiar, a sensibilização do público, medidas de autoproteção, a mobilização da comunidade; e outras atividades que irão garantir uma resposta robusta, bem orientada, bem coordenada e multissetorial.

EFEITO NA ECONOMIA

Além disso, o Banco Mundial informou que o impacto da epidemia deverá ser modesto na economia da região, causando uma retração de US$ 3,5 bilhões (R$ 14 bilhões), ou 0,06% do Produto Interno Bruto (PIB) da região no ano. No entanto, o documento alerta que este impacto poderá crescer, se os países demorarem no combate ao vírus e ao seu principal transmissor, o mosquito Aedes aegypti. O efeito tende a ser mais severo nos países do Caribe, muito dependentes do turismo e que podem sofrer com a desistência de viajantes. Nestes casos, a queda do PIB pode chegar a 1% do total.

"Nossa análise ressalta a importância de uma ação urgente para travar a propagação do vírus zika e para proteger a saúde e o bem-estar das pessoas nos países afetados", disse Jim Yong Kim, presidente do Grupo do Banco Mundial, na nota.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou, por sua vez, que tem acompanhado a epidemia de perto, em colaboração com outros organismos internacionais. O órgão disse que, olhando para além da tragédia humana do vírus, seu impacto na economia tende a ser mínimo. Nesta quinta-feira se concluiu uma reunião de emergência sobre o zika da organização Pan-americana de Saúde, braço continental da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Porto Rico.



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