O Brasil é realmente o País dos “partidos”, só não políticos, partidos, quebrados, rachados literalmente. Parece aquela cartilha que dizem trazer a ideologia dos partidários e que todo filiado deveria ler e seguir como se fosse a Bíblia, não passa de um folhetim, um panfleto ilusório. Aliás é raro conhecer algum filiado que tenha lido e mesmo difícil encontrar algum exemplar disponível em um diretório. Evolução já tentou uma vez e não conseguiu com nenhum. Portanto todos os partidos não passam de um amontoado, ajuntamento de pessoas, com algum interesse e lideradas por outros de interesses maiores. Já escrevemos que não são apenas as pessoas que não prestam, tem algumas até que dão um bom sabão. As siglas até conseguem alguma sonoridade, são bonitas. Mas, o recheio é feito de qualquer matéria prima. Mais ou menos como a escolha das nominatas para vereador. Não interessa se o cidadão irá se eleger, o importante é que tenha família grande, um punhado de amigos e que consiga 80, 100 votos e ajude a somar. Basta frequentar determinado boteco e lá se reunir diariamente com um grupo de amigos. A fórmula está pronta e o candidato acabado sob encomenda. Lembro de um cidadão que dizia. Político é como árvore, para crescer precisa de esterco em volta. Vale lembrar que esterco demais também mata. Quanto as siglas se prestassem não abrigariam Lula, Dilma, Aécio, Cunha. Renan, Maluf, e tantos outros. Ou será que se eles mudarem de partido se tornarão bons, sérios e honrados? Depende de que lado estarão? O bom seria que estivessem todos na PF.