São Paulo, 28 de janeiro de 2016 – O termômetro da ABRAMAT - Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção – indica que 47,4% dos empresários da indústria de materiais de construção estimam vendas ruins no primeiro mês de 2016.
A pesquisa ainda indica que a expectativa é de vendas muito ruins para 10,5%. A regularidade de vendas foi a escolha de 42,1% dos entrevistados.
Projetando o próximo mês, 57,8% dos empresários do setor informaram que esperam vendas regulares em fevereiro, enquanto 31,6% estimam um período ruim. O pessimismo é ainda maior para 5,3%, que sinalizaram o mês como muito ruim para os negócios. Já o otimismo foi a escolha de 5,3% dos empresários que acreditam que terão boas vendas no mês.
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“Ao lado da continuidade da crise econômica que trás preocupação com a manutenção do emprego, o inicio do ano é um período de muitas despesas para as famílias, IPTU, IPVA, compra de material escolar entre outros. Dessa forma não é surpresa a opinião negativa dos empresários da indústria de materiais sobre as vendas. Esperamos alguma reação a partir do segundo trimestre do ano, embora a perspectiva para 2016 seja de uma nova queda nas vendas. Os governos federal e estaduais precisam apresentar com urgência uma pauta de crescimento econômico, focada na infraestrutura e de crédito favorável para edificações comerciais e residenciais”, explica Walter Cover, presidente da ABRAMAT.
O termômetro também indica que nenhuma empresa tem boas expectativas quanto as ações do Governo para o setor da construção civil nos próximos 12 meses.
A pesquisa ainda registrou que 37% das indústrias pretendem investir nos próximos 12 meses.
Sobre a ABRAMAT
Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.
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